Revista Arqueologia Pública (Jul 2019)
Como ser um queer não enquadrado
Abstract
Este texto parte da necessidade de se pensar um queer radical, que não apenas desconstrua dispositivos de poder, mas também os processos coloniais, os racismos e os enquadramentos. Assim, apresentamos o queer como um contraponto a gramática moral normativa, como forma de se deslocar dos lugares de enunciação estáveis e “enquadrados”. Nesse sentido, indicamos nossa noção de “enquadramento” e como diversos autores vem trabalhando questões referentes ao aparato colonial desde o queer – e vice-versa. Trazemos ainda uma discussão sobre axialidades, a partir das críticas two-spirit para, finalmente, construir algumas considerações sobre as possibilidades de se pensar um queer desde suas axialidades.
Keywords