Boletim de Indústria Animal (Jan 2014)

Produtividade de pastagens consorciadas na região sudeste do Estado de São Paulo. I. Composição Botânica, teores de proteína e digestibilidade in vitro

  • Pedro Luís Guárdia Abramides,
  • Nelson Morato Ferraz Meirelles,
  • Paulo Bardauil Alcântara,
  • Joaquim Carlos Werner,
  • Diorande Bianchine,
  • Gilberto Braun

Journal volume & issue
Vol. 43, no. 2

Abstract

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O experimento foi conduzido de dezembro de 1980 a outubro de 1985, em Nova Odessa, SP, com o objetivo de comparar o comportamento regional de quatro misturas forrageiras sob três condições de manejo (baixo, médio e alto). O sistema de pastejo foi o contínuo com lotação variável durante o ano e cada mistura era representada por três pastos de diferentes tamanhos (0,63, 0,83 e 1,25 ha), os quais eram mantidos numa mesma época com igual número de animais. Os dados foram analisados por covariância, através da comparação de linhas de regressão, utilizando-se uma só repetição (um só evento). As misturas padrão (green panic + calopogônio), setária kazungula + galáxia, riversdale + siratro e makueni + estiosantes propiciaram, em média, respectivamente, 10,55%, 6,08%, 7,39% e 6,62% de proteína bruta; 39,81%, 44,29%, 44,33% e 43,22% de fibra bruta; e 42,26%, 38,47%, 36,22% e 41,63% de digestibilidade in vitro, sendo mantidos, em média, respectivamente 1.623, 1.930, 1.619 e 1.400 kg/ha de matéria seca sob pastejo. Na comparação das misturas testadas com a padrão verificou-se que as associações de setária kazungula + galáxia, riversdale + siratro e makueni + estilosantes, apresentaram menores teores médios de proteína (P < 0,05), embora fossem semelhantes à padrão em termos de quantidade de matéria seca, teor de fibra bruta e digestibilidade in vitro.