Revista Vortex (Apr 2017)
Música como ação
Abstract
A música é uma coisa, um objeto, uma entidade, um processo? Este artigo busca definir a música como ação, entendendo sua ontologia a partir de critérios baseados na responsabilidade de um autor. Para tal, parte de uma breve revisão das principais definições já cunhadas, desde a Grécia Antiga até o século XX, buscando a compreensão das implicações que cada conceito tinha na prática musical proposta por seus autores. Por fim, alguns postulados do filósofo norte-americano Nicholas Wolterstorff são tomados como base para um exame dos tipos de ação envolvidos no fazer musical, conduzindo à tentativa de uma proposta final de definição.