Veritas (Jan 2005)
Conservação de si e modernidade: uma abordagem crítica aos conceitos de meio ambiente e bioética
Abstract
O esforço de preservar na existência substitui, na Modernidade, o milenar imaginário finalista do desejo governado pela reta razão. Entre nascimento e morte, a conservação de si marca a singularidade humana e tece a irredutível individualidade de nossas vidas. As pesquisas ambiantais e os estudos de bioética retornam das nascentes da racionalidade moderna com o mapa da incomensurabilidade dos conflitos e o enigma de uma era perdida. A articulação do presente artigo é feita na contramão da opinião pós-moderna dominante. O texto argumenta a favor da expansão estatal da responsabilidade difusa para lidar a contento com os desafios complexos do mundo contemporâneo