Revista de Arqueologia (Dec 2014)

Tomando chá com o chapeleiro

  • José Roberto Pellini

DOI
https://doi.org/10.24885/sab.v27i2.401
Journal volume & issue
Vol. 27, no. 2
pp. 14 – 34

Abstract

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A infância é realmente um momento mágico, em que podemos sonhar, fantasiar e brincar. Podemos falar com objetos, com animais e até sozinhos em voz altano meio da rua: ninguém irá achar estranho. Mas quando crescemos tudo muda. Passamos a considerar objetos como seres inanimados, animais como seres sem consciência, e sonhos como algo infantil. A situação piora quando nos tornamos cientistas, pois passamos a buscar verdades. Propõe-se, assim, uma ruptura dos discursos hegemônicos, cujo caminho pode ser a arqueologia sensorial. Ela tem o potencial de mudar não apenas o discurso arqueológico, mas também o arqueólogo, ao possibilitar diferentes contatos com os objetos, ao permitir que se fale a língua deles novamente.

Keywords