Revista Brasileira de Fruticultura (Aug 2004)

Residues of carbosulfan and its carbofuran metabolites and 3-hydroxy-carbofuran in oranges Resíduos de carbossulfan e de seus metabólitos carbofuran e 3-hidroxi-carbofuran em laranja

  • Marcos José Trevisan,
  • Gilberto Casadei de Baptista,
  • Luiz Roberto Pimentel Trevizan,
  • Geraldo Papa

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-29452004000200012
Journal volume & issue
Vol. 26, no. 2
pp. 230 – 233

Abstract

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The objectives of this study were to evaluate the residues of the insecticide carbosulfan and its carbofuran metabolites and 3-hydroxy-carbofuran in orange compartments (whole fruit, bagasse and juice) and comparison between the residual levels found in fruits with the maximum residue level and the safety interval established by the Brazilian legislation. Two field experiments were carried out, both with the following treatments: a-check; b-one application of 10 g of carbosulfan . 100 L-1 of water; c-one application with twice the rate applied in treatment b; d-four applications with the same rate applied in treatment b. Samples were taken at (-1), zero, 1, 3, 7, 14, 21 and 28 days after the last or unique application. The quantitative determinations were done by gas chromatography technique, using a nitrogen-phosphorus detector. The carbosulfan metabolism to its carbofuran metabolite was rapid (3 days), being both analytes concentrated in the bagasse (peel + flavedo + albedo). However, the metabolism of carbofuran to 3-hydroxy-carbofuran was of low intensity or this metabolite was quickly dissipated. Carbosulfan residues and its metabolites did not penetrate into the fruit, thus not contaminating the juice. The use of the pesticide was adequate, with respect to fruit consumption, in relation to the Brazilian legislation.Os objetivos do estudo foram avaliar os resíduos do inseticida carbossulfan e de seus metabólitos carbofuran e 3-hidroxi-carbofuran em compartimentos (frutos inteiros, bagaço e suco) e a comparação entre os níveis residuais encontrados nos frutos com o limite máximo de resíduo e o intervalo de segurança estabelecidos pela legislação brasileira. Foram conduzidos dois experimentos de campo, ambos com os seguintes tratamentos: a - testemunha; b - uma aplicação de 10 g de carbossulfan. 100 L-1 de água; c - uma aplicação com o dobro da dosagem do tratamento b; d - quatro aplicações na dosagem do tratamento b. As amostras foram colhidas a: (-1); zero; 1; 3; 7; 14; 21 e 28 dias após a última ou única aplicação. As determinações quantitativas foram feitas por técnica de cromatografia em fase gasosa, usando detector de nitrogênio-fósforo. O metabolismo de carbossulfan a seu metabólito carbofuran foi rápido (3 dias), sendo ambos os analitos concentrados no bagaço (casca+flavedo+albedo). Entretanto, o metabolismo de carbofuran a 3-hidroxi-carbofuran foi de baixa intensidade ou este metabólito foi rapidamente dissipado. Resíduos de carbossulfan e de seus metabólitos não penetraram no interior do fruto, não contaminando, assim, o suco. O uso do agrotóxico mostrou-se adequado, com respeito ao consumo da fruta, em relação à legislação brasileira.

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