Revista Árvore (Dec 2014)

Crescimento de mogno-brasileiro e resistência a Hypsipyla grandella em função do cálcio e do boro

  • Mário Lopes da Silva Junior,
  • Cardoso João de Souza Junior,
  • Ana Carolina Maciel Braga,
  • Orlando Shigueo Ohashi,
  • Vânia Silva de Melo,
  • George Rodrigues da Silva,
  • Augusto José Silva Pedroso,
  • Ismael Jesus de Matos Viégas,
  • Eduardo Cézar Medeiros Saldanha

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-67622014000600013
Journal volume & issue
Vol. 38, no. 6
pp. 1085 – 1094

Abstract

Read online Read online

O mogno-brasileiro possui alto valor madeireiro, mas seu cultivo comercial é inviabilizado pelo ataque da broca Hypsipyla grandella. Objetivou-se avaliar o efeito de doses de cálcio e boro nas variáveis de crescimento do mogno e na resistência ao ataque da broca H. grandella . O delineamento utilizado foi o fatorial 4² em blocos ao acaso com quatro doses de cálcio (0, 100, 200 e 400 mg L-1) e quatro de boro (0; 0,5; 2; e 4 mg L-1) e três repetições com três plantas por repetição. Avaliaram-se: altura, diâmetro, massa seca aérea e de raiz, relação parte aérea:raiz, taxa de infestação e comprimento da galeria construída pela broca. Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% e à análise de correlação e regressão. Não houve interação estatística entre os nutrientes, nem significância de altura e diâmetro do coleto. A massa de raízes e da parte aérea apresentou os maiores resultados na omissão dos elementos, verificando as menores relações parte aérea:raiz nas doses de 100 mg L-1 em função do cálcio e 0,5 mg L-1 em função do boro. A dose de 100 mg Ca L-1 proporcionou a menor taxa de infestação de H. grandella. Para a resistência do mogno ao desenvolvimento da galeria, tanto o cálcio quanto o boro apresentaram significância, sendo os menores comprimentos verificados nas doses de 100 mg L-1 Ca e 0,5 mg L-1 B, respectivamente. Esses nutrientes influenciam a resistência do mogno ao ataque da broca e evidenciam a necessidade de estudos em condições de campo.

Keywords