Anais da Academia Brasileira de Ciências (Sep 2003)

Shrimp U-Pb age and Sr-Nd isotopes of the Morro do Baú mafic intrusion: implications for the evolution of the Arenópolis volcano-sedimentary sequence, Goiás Magmatic Arc

  • Márcio M. Pimentel,
  • Maria Helena B. M. Hollanda,
  • Richard Armstrong

DOI
https://doi.org/10.1590/S0001-37652003000300006
Journal volume & issue
Vol. 75, no. 3
pp. 331 – 339

Abstract

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The Arenópolis volcano-sedimentary sequence is located in the southern part of the Goiás Magmatic Arc and includes a ca. 900 Ma calc-alkaline arc sequence made of volcanic rocks ranging in composition from basalts to rhyolites, metamorphosed under greenschist to amphibolite facies. Small calc-alkaline gabbro to granite sub-volcanic bodies are also recognized. The Morro do Baú intrusion is the largest of these intrusions, and is made of gabbros and diorites. Zircon grains separated from one gabbro sample and analyzed by SHRIMP I yielded the mean 206Pb/238U age of 890 +/- 8 Ma, indicating that the intrusion is roughly coeval or only slightly younger than the Arenópolis volcanics. Contrary to the metavolcanics, which are juvenile, the Nd isotopic composition of the Morro do Baú gabbro indicates strong contamination with archean sialic material (T DM of 2.8 Ga and EpsilonNd(T) of -9.7), represented in the area by an allochthonous sliver of archean/paleoproterozoic gneisses (Ribeirão gneiss) which are the country-rocks for the gabbro/dioritic intrusion. The emplacement age of ca. 890 Ma represents a minimum age limit for the tectonic accretion of the gneiss sliver to the younger rocks of the Arenópolis sequence. The data suggest that this happened early in the evolution of the Goiás Magmatic Arc, between ca. 920 and 890 Ma.A seqüência vulcano-sedimentar de Arenópolis, localizada na porção sul do Arco Magmárico de Goiás, inclui uma associação de rochas vulcânicas calci-alcalinas de arco com ca. 900 Ma de idade, constituída de rochas variando em composição entre basaltos e riolitos, metamorfisados em fácies xisto verde a anfibolito. Pequenos corpos sub-vulcânicos de gabros a granitos calci-alcalinos são também reconhecidos. A intrusão do Morro do Baú é a maior dessas intrusões, compreendendo dioritos e gabros. Cristais de zircão separados de uma amostra de gabro e analisados no SHRIMP I indicaram a idade 206Pb/238U média de 890 +/- 8 Ma, mostrando que a intrusão é grosseiramente contemporânea, ou talvez um pouco mais jovem que as rochas vulcânicas. Ao contrário das rochas metavulcânicas, que são juvenis, a composição isotópica de Nd do gabro do Morro do Baú indica forte contaminação com material siálico arqueano (T DM de 2.8 Ga e EpsilonNd(T) igual a -9.7), representado na área por uma pequena fatia tectônica de rocha gnáissica arqueana/paleoproterozóica (gnaisse Ribeirão), e que representa a rocha encaixante da intrusão gabro-diorítica. A idade de cristalização de ca. 890 Ma representa, portanto, um limite mínimo para a acresção tectônica do gnaisse Ribeirão às rochas mais jovens da seqüência de Arenópolis. Os dados sugerem que esse evento foi precoce na evolução da seqüência vulcano-sedimentar de Arenópolis, provavelmente entre ca. 920 e 890 Ma.

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