Cadernos de Saúde Pública (Nov 2007)

The relationship between body mass index and lifestyle in a Brazilian adult population: a cross-sectional survey Relação entre índice de massa corporal e estilo de vida em uma população adulta do Brasil: um estudo transversal

  • Maria do Rosário Gondim Peixoto,
  • Maria Helena D'Aquino Benício,
  • Paulo César Brandão Veiga Jardim

DOI
https://doi.org/10.1590/s0102-311x2007001100017
Journal volume & issue
Vol. 23, no. 11
pp. 2694 – 2740

Abstract

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This study focused on adult obesity prevalence in Goiânia, Goiás State, Brazil, and the association between socio-demographic variables, lifestyle, physical activity, eating habits, and food consumption frequency and body mass index (BMI). A cross-sectional study was conducted in 2001 with a sample of 1,252 individuals from 20 to 64 years of age. The association between socio-demographic variables, lifestyle, food consumption, and physical activity and BMI was evaluated by hierarchical multiple linear regression analysis. Obesity prevalence was 10.7% in men and 13.9% in women. In males, age, income, and meat consumption showed a positive association with BMI, while physical activity during leisure time and commuting and the habit of eating > 4 meals per day were inversely associated with BMI. In women, positively associated factors were age, no smoking, and no meat consumption; in contrast, consumption of grains was inversely associated with BMI. High obesity prevalence was observed; active lifestyle coupled with ingestion of more grains and less meat appeared to protect against increased BMI.Este estudo investigou a prevalência de obesidade e a associação de variáveis sócio-demográficas, estilo de vida, atividade física, comportamento alimentar e freqüência de consumo alimentar, e o índice de massa corporal (IMC) da população adulta de Goiânia, Goiás, Brasil. Estudo transversal de base populacional, em 2001, com 1.252 indivíduos de 20-64 anos. A associação entre as variáveis sócio-demográficas, estilo de vida, consumo alimentar e atividade física e o IMC foi avaliada por meio de análise de regressão linear múltipla hierarquizada. A prevalência de obesidade foi de 10,7% (homens) e de 13,9% (mulheres). Para os homens, idade, renda e consumo de carnes apresentaram associação positiva com IMC, enquanto que atividade física no lazer, atividade física no deslocamento para o trabalho e o hábito de fazer > 4 refeições por dia apresentaram associação negativa. Para as mulheres, idade, abandono do tabagismo, tempo assistindo à TV e consumo de carnes apresentaram associação positiva, já o consumo de cereais apresentou associação negativa. Foi observada alta prevalência de obesidade; um estilo de vida ativo, ingestão de mais cereais e menos carnes, promoveram maior proteção contra a elevação do IMC.

Keywords