Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Jan 2013)

Obstructive sleep apnea prevents the expected difference in craniofacial growth of boys and girls A apneia obstrutiva do sono impede a esperada diferença de crescimento cranofacial de meninos e meninas

  • Maria Ligia Juliano,
  • Marco Antonio Cardoso Machado,
  • Luciane Bizari Coin de Carvalho,
  • Gianni Mara Silva dos Santos,
  • Edilson Zancanella,
  • Lucila Bizari Fernandes do Prado,
  • Gilmar Fernandes do Prado

Journal volume & issue
Vol. 71, no. 1
pp. 18 – 24

Abstract

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OBJECTIVES: It was to compare cephalometric measures of mouth-breather boys and girls and with the cephalometric pattern observed in obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) patients. METHODS: Craniofacial measurements of lateral cephalometric radiographs obtained from 144 children aged 7-14 years were compared between boys and girls, and both were compared to cephalometric pattern of OSAS patients. RESULTS: Mouth-breather boys and girls had no gender differences regarding to craniofacial morphology while nose-breather boys and girls showed those expected differences. Nose-breather boys presented a more retruded mandible and proinclined upper incisor when compared to nose-breather girls, but mouth-breather boys and girls had no differences. The measure NS.GoGn was the only variable with an interaction with gender and breathing. CONCLUSIONS: There were no cephalometric difference in mouth breather-boys and girls related to normal growth, suggesting that oral breathing make the same craniofacial morphology and both have craniofacial morphology close to that of OSAS patients.OBJETIVOS: Foi comparar medidas cefalométricas entre meninos e meninas respiradores bucais com o padrão cefalométrico de pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). MÉTODOS: Medidas craniofaciais de radiografias cefalométricas laterais de 144 crianças com idade entre 7 e 14 anos foram comparadas entre meninos e meninas, e estas comparadas com o padrão cefalométrico de pacientes com SAOS. RESULTADOS: Meninos e meninas respiradores bucais não apresentaram diferenças em relação à morfologia craniofacial, enquanto meninos e meninas respiradores nasais mostraram as diferenças fisiologicamente esperadas. Meninos respiradores nasais apresentaram mandíbula mais retraída e incisivos superiores inclinados para frente quando comparados com meninas respiradoras nasais, mas os respiradores bucais não apresentaram diferenças. A medida NS.GoGn foi a única variável com interação entre gênero e tipo de respiração. CONCLUSÕES: Não houve diferença cefalométrica entre os respiradores bucais em relação ao crescimento craniofacial, sugerindo que a respiração bucal determina a mesma morfologia, e ambos os gêneros têm morfologia craniofacial semelhante àquela dos pacientes com SAOS.

Keywords