Lua Nova: Revista de Cultura e Política (Jan 2004)

Identidades transnacionais e o estado: viço e teimosia? Transnational identities and the state: vigour and stubbornness?

  • Ana Paula B. Tostes

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-64452004000300003
Journal volume & issue
no. 63
pp. 39 – 66

Abstract

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Diante do surgimento de uma nova sociedade civil global, muitos debates se abrem sobre o "envelhecimento do Estado moderno" e sua possível superação. No entanto, os novos movimentos sociais pretendem destruir as bases do Estado, questionam o modelo burocrático moderno de poder ou apresentam alternativas democráticas efetivamente viáveis? Por mais que seja possível e defensável a idéia de que os Estados estão perdendo seu tradicional poder para as grandes ou pequenas organizações econômicas, políticas e societárias que se formam em torno de interesses transnacionais; a pergunta que se coloca é: por que os Estados persistem? São os Estados mais resistentes a mudanças e concertos internacionais e transnacionais do que se imaginava no início do processo de intensificação da globalização?Out of rising of a new global civil society, many debates have been opened about the "aging of the modern State" and its possible supersiding. Yet, do the new social movements intend to destroy the State's foundations, or to challenge the State's bureaucratic model? Or do they present feasible democratic alternatives to it? However possible and defensible is the idea that the States are loosing ground to great or small economic, political and societal organizations, which grow out of transnational interests, the question remains: why do the States persist? Are the States more resistant to changes, and international and transnational arrangements, than it was supposed when the globalization process have started its new development?

Keywords