Revista Maracanan (Nov 2014)
Miedos y suspicacias: interdicción y cultura escria en la época de la Contrarreforma
Abstract
O controle ideológico e a censura, ao longo da história, tem possibilitado inúmeras controvérsias em torno do livro e da leitura, com a finalidade de distinguir o bem do mal; quer dizer, os textos que se deviam ler, ou simplesmente possuir e aqueles que deviam ser erradicados. O aparecimento da imprensa, devido a seu potencial multiplicador e a sua capacidade de difusão, fez com que os diversos poderes, civis e religiosos, radicalizassem a vigilância sobre a produção do escrito e sua circulação, uma vez que este vinha ameaçar os fundamentos da ortodoxia cultural e, em definitivo, o sistema estabelecido. Dessa forma, nesse artigo se examinam as distintas estratégias de interdição que deram lugar a numerosas proibições de livros e autores, sobre todo o Mundo Atlântico dos séculos XVI e XVII.