Revista Dor (Dec 2011)

Melhora da qualidade de vida de pacientes com dor neuropática utilizando de monitorização ambulatorial contínua

  • Carlos Eduardo Dall'Aglio Rocha,
  • Marielza Ismael Martins,
  • Marcos Henrique Foss,
  • Randolfo dos Santos Junior,
  • Lilian Chessa Dias,
  • José Eduardo Forni,
  • Michele Detoni,
  • Ana Márcia Rodrigues da Cunha,
  • Sebastião Carlos da Silva Junior

Journal volume & issue
Vol. 12, no. 4
pp. 291 – 296

Abstract

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O manuseio da dor de paciente com dor crônica exige uma abordagem multifuncional, que implica física, psicológica, social e ocupacional. O entendimento da fisiopatologia da dor e sua avaliação precisam otimizar o tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar de forma abrangente os mais fortes preditores de qualidade de vida através de registros semanais realizados em regime ambulatorial e domiciliar verificando atividades de vida prática e diária. MÉTODO: Foram aplicados os instrumentos: Inventário de Dor de Wisconsin, Gráfico de Humor, Questionário de Dor McGill, Protocolo Pós-Sono e Questionário genérico de qualidade de vida (Whoqol-bref). RESULTADOS: A atividade física, o desempenho ocupacional e o padrão de sono prenunciaram melhor qualidade de vida. A sensibilidade à dor, evitar o medo, e dependência de outra pessoa são responsáveis por quantidade significativa da variação nas atividades propostas. Estes achados sugerem que as fontes externas de reforço e orientação podem servir para influenciar o comportamento físico e social além de pistas internas, tais como evitar o medo ou a dor. CONCLUSÃO: A dor crônica neuropática deve ser avaliada em suas particularidades de apresentação clínica, comportamental e aspectos sociais, já que tais elementos são fundamentais para uma boa evolução.

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