Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Sep 2009)
Short-term prognosis for speech and language in first stroke patients Prognóstico em curto prazo para fala e linguagem em pacientes acometidos de infarto cerebral único
Abstract
OBJECTIVE: To evaluate the factors that can influence evolution of communication after a first stroke. METHOD: Thirty-seven adult patients were evaluated for speech and language within 72 hours after a single first-ever ischemic brain injury and later on. Patients who were comatose, with decompensated systemic diseases, or history of chronic alcoholism or illicit drug use were not included. Brain CT and/or 2T-MR exams were solicited for topographic correlation. Size of infarct was classified as large or small according to the TOAST classification. RESULTS: Patients who survived had lesser chances of presenting with aphasia or dysarthria 3 months after the stroke if the infarct size was small (p=0.017). Gender, age, schooling, aphasia subtype, infarct side and topography were non-significant in our sample. Subjects with global aphasia or lone cortical dysarthria had a slower evolution. CONCLUSION: Brain injury size was the most influential factor for neurological outcome at 3 months post-stroke.OBJETIVO: Avaliar os fatores que podem influenciar o desempenho neurolinguístico após um primeiro acidente vascular cerebral isquêmico. MÉTODO: Foram avaliados 37 pacientes quanto a fala e linguagem dentro de 72 horas após um primeiro infarto cerebral e posteriormente. Pacientes comatosos, com doenças sistêmicas descompensadas, história de etilismo crônico ou uso de drogas ilícitas não foram incluídos. TC e/ou RMN-2T cerebrais foram solicitadas para correlação topográfica. Utilizou-se a classificação TOAST para o tamanho do infarto (grande ou pequeno). RESULTADOS: Sobreviventes tiveram menores chances de apresentarem-se afásicos ou disártricos 3 meses após o evento agudo caso o infarto fosse pequeno (p=0.017). Gênero, idade, escolaridade, subtipo de afasia, lado e topografia da lesão cerebral não foram fatores estatisticamente significativos. Pacientes portadores de afasia global ou disartria cortical isolada evoluíram mais lentamente. CONCLUSÃO: O tamanho da lesão cerebral foi o fator mais influente para o desempenho neurolinguístico 3 meses após o evento agudo.
Keywords