Revista Paulista de Pediatria (Jun 2013)

Anomalias congênitas: internações em unidade pediátrica

  • Naiara Barros Polita,
  • Rosângela Aparecida P. Ferrari,
  • Priscila Santa de Moraes,
  • Flávia Lopes Sant'Anna,
  • Mauren Teresa G. M. Tacla

DOI
https://doi.org/10.1590/S0103-05822013000200011
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 2
pp. 205 – 210

Abstract

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OBJETIVO: Analisar o perfil das crianças com anomalias congênitas em unidade pediátrica. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa quantitativa e retrospectiva. A amostra constituiu-se dos prontuários de crianças de 0 a 12 anos que foram internadas na unidade pediátrica de um hospital escola público em Londrina, Paraná, de 2007 a 2009. Os dados foram obtidos por busca ativa aos registros processados no programa Epi-Info®, e submetidos à análise estatística descritiva. RESULTADOS: Ocorreram 282 primeiras internações de crianças com anomalias congênitas. Destas, 130 (46,0%) necessitaram de reinternações e totalizaram, portanto, 412. A média de internação foi de três dias. Houve predomínio do sexo masculino e faixa etária de três a sete anos. Entre as anomalias prevaleceram aquelas do aparelho geniturinário (19,6%), seguidas pelas fendas labiais e palatinas (17,3%) e pelo aparelho circulatório (16,2%). Foram realizados 269 procedimentos cirúrgicos para corrigir as anomalias. CONCLUSÕES: Este estudo reafirma a importância epidemiológica das anomalias congênitas, apontando para a necessidade de prevenir e controlar os fatores desencadeadores.

Keywords