Revista de Odontologia da UNESP ()

Análise da resistência à fratura entre pilares retos e angulados do sistema cone Morse

  • Vanessa Tavares de Gois Santos,
  • Cleverson Luciano Trento,
  • Pricila Rejane Silva Santos,
  • Allancardi dos Santos Siqueira,
  • Silvando Vieira dos Santos,
  • Sandro Griza

DOI
https://doi.org/10.1590/1807-2577.1063
Journal volume & issue
Vol. 44, no. 2
pp. 67 – 73

Abstract

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Objetivo Analisar a resistência à fratura por fadiga dos conjuntos implante-pilar, nos tipos reto e angulado, submetidos a cargas cíclicas similares às mastigatórias. Material e método Foram utilizados 32 implantes (3,75 × 11 mm) com sistema cone Morse e 32 pilares, separados em dois grupos: pilares retos e angulados (n=16) (Neodent, Curitiba, PR, Brasil). Os conjuntos foram submetidos a testes cíclicos em equipamento servo-hidráulico, fixando-se o número de ciclos em cinco milhões. Foram avaliados: número de ciclos, carga e momento de força das amostras. O Teste de Fisher e o Teste ANOVA foram aplicados (p<0,005). Amostras fraturadas foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Resultado Dos pilares retos, quatro resistiram ao número de ciclos estabelecidos, suportando cargas entre 470 N e 510 N. No grupo dos angulados, nove amostras resistiram a cargas entre 570 N e 890 N. Quanto às amostras fraturadas abaixo do número de ciclos, no grupo pilar reto, nove fraturaram com cargas entre 470 N e 630 N. No grupo pilar angulado, cinco amostras fraturaram com cargas entre 760 N e 890 N. Foi calculado, para cada conjunto implante-pilar, o momento de força (Médias: Grupo reto – 4.335,2 Nmm, Grupo angulado – 3.923,3 Nmm). Conclusão Os dois tipos de pilares (retos e angulados), em condições in vitro, comportaram-se estatisticamente de forma semelhante, sendo aceita a hipótese nula de que não há diferença de resistência à fratura entre os grupos.

Keywords