Revista de Saúde Pública (Dec 2007)

Uso de teorías y modelos en artículos de una revista latinoamericana de salud pública, 2000-2004 Uso de teorias e modelos em artigos de um periódico latino-americano em saúde pública, 2000 a 2004 Use of theories and models on papers of a Latin-American journal in public health, 2000 to 2004

  • Gustavo Alonso Cabrera Arana

DOI
https://doi.org/10.1590/S0034-89102007000600011
Journal volume & issue
Vol. 41, no. 6
pp. 963 – 969

Abstract

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OBJETIVO: Caracterizar la frecuencia y tipo de uso de teorías o modelos citados en artículos publicados en una revista latinoamericana de salud publica entre los años 2000 y 2004. MÉTODOS: Se escogió la Revista de Saúde Pública por su historia de publicación periódica sin interrupción e impacto actual en la comunicación científica del área. Se aplicó un procedimiento estándar para leer los artículos y clasificarlos en una tipología arbitraria de cuatro niveles según la profundidad del uso dado a los referentes teóricos o modelos citados en los textos para describir asuntos o problemas abordados, formular métodos y discutir a rigor los hallazgos comunicados. RESULTADOS: Se leyeron 482 artículos: 421 (87%) investigaciones, 42 (9%) revisiones o especiales y 19 (4%) textos de opinión o reflexión. En las 421 investigaciones, 286 (68%) tuvieron enfoque cuantitativo, 110 (26%) cualitativo y 25 (6%) mixtos. La cita de teorías o modelos fue infrecuente; 90 (19%) artículos revisados citan algun referente. Según la profundidad de uso 29 (6%) de los 90 fueron tipo I, 9 (1,9%) tipo II, 6 (1,3%) tipo III y 46 (9,5%), tipo IV. CONCLUSIONES: La citación de modelos fue nueve veces más frecuente que la de alguna teoría; el uso ideal, el tipo IV, ocurrió en apenas uno de cada diez artículos analizados. Hay relevancia de explicitar los marcos teóricos y modelos usados al abordar temas, formular hipótesis, diseñar métodos y discutir hallazgos en las contribuciones de las revistas científicas del área.OBJETIVO: Caracterizar a freqüência e tipo de uso de teorias ou modelos citados em artigos publicados em uma revista latino-americana de saúde pública entre os anos 2000 e 2004. MÉTODOS: A Revista de Saúde Pública foi escolhida por sua história de publicação ininterrupta e atual impacto na comunicação científica da área. Foi aplicado um procedimento padrão para ler e classificar os artigos de acordo com tipologia de quatro níveis, segundo a profundidade de uso dado aos referenciais teóricos ou modelos citados nos textos para descrever assuntos ou problemas abordados, formular métodos e discutir a rigor os achados comunicados. RESULTADOS: Foram lidos 482 artigos: 421 (87%) investigações, 42 (9%) revisões ou especiais e 19 (4%) textos de opinião ou reflexão. Nas 421 investigações, 286 (68%) tiveram enfoque quantitativo, 110 (26%) qualitativo e 25 (6%) mistos. A menção a teorias ou modelos não foi freqüente; apenas 90 (19%) dos artigos revisados citavam alguma teoria ou modelo. Segundo a profundidade de uso, 29 (6%) dos 90 foram tipo I, 9 (1,9%) tipo II, 6 (1,3%) tipo III e 46 (9,5%), tipo IV. CONCLUSÕES: A citação de modelos foi nove vezes mais freqüente do que de alguma teoria; o uso ideal, de tipo IV, ocorreu em apenas um de cada dez artículos analisados. É relevante explicitar os marcos teóricos e modelos usados ao abordar temas, formular hipóteses, desenhar métodos e discutir achados nas contribuições das revistas científicas da área.OBJECTIVE: To characterize frequency and type of use of theories or models on papers of a Latin-American journal in public health between 2000 and 2004. METHODS: The Revista de Saúde Pública was chosen because of its history of periodic publication without interruption and current impact on the scientific communication of the area. A standard procedure was applied for reading and classifying articles in an arbitrary typology of four levels, according to the depth of the use of models or theoretical references to describe problems or issues, to formulate methods and to discuss results. RESULTS: Of 482 articles included, 421 (87%) were research studies, 42 (9%) reviews or special contributions and 19 (4%) opinion texts or assays . Of 421 research studies, 286 (68%) had a quantitative focus, 110 (26%) qualitative and 25 (6%) mixed. Reference to theories or models is uncommon, only 90 (19%) articles mentioned a theory or model. According to the depth of the use, 29 (6%) were classified as type I, 9 (2%) as type II, 6 (1.3%) were type III and the 46 remaining texts (9.5%) were type IV. CONCLUSIONS: Reference to models was nine-fold more frequent than the use of theoretical references. The ideal use, type IV, occurred in one of every ten articles studied. It is of relevance to show theoretical and models frames used when approaching topics, formulating hypothesis, designing methods and discussing findings in papers.

Keywords