Revista Brasileira em Promoção da Saúde (Jan 2012)

Farmacoterapia adjuvante no tratamento da dor oncológica - doi:10.5020/18061230.2008.p112

  • Jahamunna Abrantes Andrade Barbosa,
  • Lindomar de Farias Belém,
  • Ivana Maria Fechine Sette,
  • Egberto Santos Carmo,
  • Gustavo José da Silva Pereira,
  • Edilson Dantas da Silva Júnior

DOI
https://doi.org/10.5020/669
Journal volume & issue
Vol. 21, no. 2
pp. 112 – 120

Abstract

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Objetivo: Avaliar o tratamento farmacoterapêutico adjuvante analgésico em pacientes oncológicos. Métodos: Analisaram-se os prontuários de 63 pacientes portadores de neoplasias malignas, que também responderam a uma entrevista constando os seguintes dados: descrição da dor quanto à localização, intensidade (pela escala numérica de 0 a 10) e alívio. Além disso, os esquemas analgésicos foram agrupados em compatível e não compatível, baseando-se na escala analgésica (Numeral Rating Scale) da Organização Mundial de Saúde - OMS. Resultados: Os achados demonstraram freqüência em pacientes abaixo de 60 anos de idade, além de adoção de uma politerapia e doenças concomitantes que corroboram como riscos para o tratamento. Quanto à intensidade da dor os maiores percentuais variaram de moderada a intensa e o alívio álgico foi razoável na maioria dos pacientes. A maioria das prescrições não estava compatível, segundo os padrões preconizados pela OMS e os analgésicos não esteróides (AINE’S) representaram os mais utilizados. Observaram-se, também, alto percentual de possíveis reações adversas e interações medicamentosas. Conclusão: Dentro do contexto da promoção da saúde, a avaliação da terapia adjuvante antiálgica, através da farmacovigilância, tem grande relevância, uma vez que o sucesso terapêutico é melhor alcançado quando se valoriza a percepção da dor referida pelo paciente. Isto, associado ao manejo terapêutico adequado, pode evitar o aparecimento de possíveis reações adversas medicamentosas (RAM’s) e interações medicamentosas.

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