Cadernos de Saúde Pública (Jan 2011)

Evolution of inequalities in mortality in Salvador, Bahia State, Brazil, 1991/2006 Evolução das desigualdades na mortalidade em Salvador, Bahia, Brasil, 1991/2006

  • Shirley Andrade Cruz,
  • Ligia Maria Vieira-da-Silva,
  • Maria da Conceição Nascimento Costa,
  • Jairnilson Silva Paim

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-311X2011001400006
Journal volume & issue
Vol. 27
pp. s176 – s184

Abstract

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An ecological study was carried out with the aim of analyzing the evolution of inequalities in mortality in Salvador, Bahia State, Brazil, between 1991 and 2006. The city was divided into four social strata from 95 geographic Information Zones. The variables used for social stratification were education level and income of heads of households. Crude and age-standardized mortality rates, age specific mortality rates, proportional Infant mortality and the proportional mortality ratio, were calculated for each zone and social strata. Data was obtained from Death Certificates and the Populational Census. Although differences between strata were smaller in 2000 than in 1991, they persist and are still high, ranging from 28.7% to 65.5%. The differences between Information Zones were as much as 575%. The authors discuss the shortcomings of information systems, recommending that health indicators should be estimated by social classes and pointing out the limits and possibilities of the methodology used here.Com o objetivo de analisar a evolução das desigualdades na mortalidade em Salvador, Bahia, Brasil, entre 1991 e 2006, foi realizado estudo de agregados espacial. A cidade foi dividida em 4 estratos sociais a partir das 95 zonas de informação. As variáveis utilizadas para a estratificação social foram o grau de instrução e a renda dos responsáveis pelos domicílios. Foram calculadas taxa de mortalidade geral, taxa de mortalidade padronizada por idade, mortalidade infantil proporcional e razão de mortalidade proporcional. As fontes de dados foram as Declarações de Óbito dos residentes no município e os Censos Demográficos. Apesar de as diferenças entre os estratos terem sido menores em 2000 em comparação com 1991, elas persistem e ainda são mais elevadas, variando entre 28,7% e 65,5%. Essas diferenças atingiram 57,5% entre as zonas de informação. Os autores discutem as lacunas existentes nos sistemas de informação recomendando que os indicadores de saúde sejam estimados segundo as classes sociais e comentando os limites e possibilidades da metodologia utilizada.

Keywords