Brazilian Archives of Biology and Technology (Nov 2009)
Genetic relationships among strains of the Aspergillus niger aggregate
Abstract
We analyzed the genetic relationships between 51 fungal isolates previously identified as A. niger aggregate, obtained from dried fruit samples from worldwide origin and 7 A. tubingensis obtained from Brazilian coffee beans samples. Greater fungal diversity was found in black sultanas. Aspergillus niger sensu stricto was the most prevalent species. It was found in all fruit substrates of all geographical origins. Based on Random Amplification of Polymorphic DNA (RAPD) and β-tubulin sequences data two groups of A. niger were found. In spite of the small number of isolates from Group IV an association between extrolite patterns and molecular clustering is speculated. A. tubingensis were the second most frequent species and this species were clearly subdivided into two groups. The finding of two groups for A. tubingensis strains could not yet explain the contradictions found in the literature about the capability this species for ochratoxin production, because both of them were formed by only non-ochratoxin-producing strains.Neste trabalho foi analisada a relação genética entre 51 isolados obtidos de amostras de frutas secas provenientes de diferentes regiões do previamente identificados como pertencentes ao agregado A. niger e 7 isolados de Aspergillus tubingensis obtidos de amostras de café do Brasil. Maior diversidade fúngica foi encontrada em uvas passas escuras. Aspergillus niger sensu stricto foi a espécie mais frequente. Esta espécie foi encontrada em todos os substratos e origens geográficas analisadas. Baseando-se nos dados de Polimorfismo de DNA Amplificado ao Acaso (RAPD) e sequências de nucleotídeos do gene da β-tubulina, dois grupos de A. niger foram observados. Apesar do pequeno número de isolados do grupo IV uma associação entre padrão de extrólitos e agrupamento molecular foi encontrada. A. tubingensis foi a segunda espécie mais frequente e foi claramente subdivida em dois grupos. Como os grupos de A. tubingensis são formados somente por linhagens não produtoras de ocratoxina A, a identificação destes grupos não explica a controvérsia encontrada na literatura sobre a capacidade desta espécie em produzir a referida toxina.
Keywords