Ciência Animal Brasileira (Dec 2006)

HISTOPATHOLOGICAL ASPECTS OF DIGITAL DERMATITES IN DAIRY COWS ASPECTOS HISTOPATOLÓGICOS DA DERMATITE DIGITAL EM VACAS LEITEIRAS

  • Marina Guimarães Ferreira,
  • Elias Jorge Facury Filho,
  • Lívio Ribeiro Molina,
  • Antônio Último de Carvalho,
  • Paulo Marcos Ferreira,
  • João Carlos Toledo Jr.,
  • Rogério Carvalho de Souza,
  • Rafael Guimarães Ferreira

Journal volume & issue
Vol. 7, no. 4
pp. 423 – 431

Abstract

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In order to evaluate the histopathologic alterations caused by digital dermatitis, 60 cases of the disease and 240 dairy cows in the district of Brumadinho- Minas Gerais, Brazil, were examined and observed. The lesions were macroscopically classified as hiperplastic (grade 1), ulcerative (grade 2) and proliferative (grade 3), which the grade 1 lesions took an average of 28 days to evolutes for a grade 2 lesion and these took and average of 45 days to become a grade 3 lesion. Lesions biopsies were done and samples were collected and send to a laboratory, they were processed, colored by Hematoxilin-Eosin and then they were analyzed by optical microscopy. The major histopathological founds of hiperplastic forms were intense hyperkeratosis and centrocellular vacuolation. In the ulcerative form discontinuous of epiderm was observed, also, stratum corneum erosion, with corneal columns presenting areas of vacuolar degeneration and necrosis, hemorrhages with inflammatory cells were seen. In the proliferative form the epiderm was thickened with pronounced papillary formations passing from stratum spinosum until the corneum. In the papillary dermic zone there was abscedation with inflammatory infiltrates mostly neutrophilic. KEY WORDS: Digital dermatitis, histopathology. Com o objetivo de avaliar as alterações histopatológicas provocadas pela dermatite digital, foram examinados e acompanhados sessenta casos da doença em 240 vacas lactantes do município de Brumadinho em Minas Gerais. Classificaram-se as lesões macroscopicamente em hiperplásica (grau 1), ulcerativa (grau 2) e proliferativa (grau 3), sendo que as de grau 1 levaram em média 28 dias para evoluírem para grau 2 e estas demandaram em média 45 dias para se transformarem em grau 3. Realizaram-se biópsias das lesões e enviaram-se as amostras coletadas para laboratório, onde foram processadas, coradas pela Hematoxilina-Eosina, sendo posteriormente analisadas por microscopia óptica. Os principais achados histopatológicos da forma hiperplásica foram intensa hiperqueratose e vacuolização centrocelular. Na forma ulcerativa observou-se descontinuidade da epiderme, erosão do estrato córneo, com colunas córneas apresentando áreas de degenerações vacuolares e necrose, além de hemorragias com permeio de células inflamatórias. Na forma proliferativa a epiderme encontrava-se espessada com formações papilares pronunciadas, passando do estrato espinhoso até o córneo. Na zona papilar dérmica havia abscedação com infiltrado inflamatório predominantemente neutrofílico. PALAVRAS-CHAVE: Dermatite digital, histopatologia.