Brazilian Oral Research (Sep 2007)

Maximal bite force in young adults with temporomandibular disorders and bruxism Força de mordida máxima em adultos jovens com disfunção temporomandibular e bruxismo

  • Raquel Aparecida Pizolato,
  • Maria Beatriz Duarte Gavião,
  • Giédre Berretin-Felix,
  • Ana Claudia Martins Sampaio,
  • Alceu Sergio Trindade Junior

DOI
https://doi.org/10.1590/S1806-83242007000300015
Journal volume & issue
Vol. 21, no. 3
pp. 278 – 283

Abstract

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Parafunctional habits, such as bruxism, are contributory factors for temporomandibular disorders (TMD). The aim of this study was to evaluate the maximal bite force (MBF) in the presence of TMD and bruxism (TMDB) in young adults. Twelve women (mean age 21.5 years) and 7 men (mean age 22.4 years), composed the TMDB group. Ten healthy women and 9 men (mean age 21.4 and 22.4 years, respectively) formed the control group. TMD symptoms were evaluated by a structured questionnaire and clinical signs/symptoms were evaluated during clinical examination. A visual analogical scale (VAS) was applied for stress assessment. MBF was measured with a gnatodynamometer. The subjects were asked to bite 2 times with maximal effort, during 5 seconds, with a rest interval of about one minute. The highest values were considered. The data were analyzed with Shapiro-Wilks W-test, descriptive statistics, paired or unpaired t tests or Mann-Whitney tests when indicated, and Fisher's exact test (p Hábitos parafuncionais, como o bruxismo, podem contribuir para a disfunção temporomandibular (DTM). O objetivo deste trabalho foi avaliar a força de mordida máxima (FMM) na presença de DTM e bruxismo (DTMB) em adultos jovens. Doze mulheres (idade média de 21,5 anos) e sete homens (idade média 22,4 anos) compuseram o grupo DTMB. O grupo controle foi formado por 10 mulheres e 9 homens saudáveis, com idades médias de 21,4 e 22,4 anos, respectivamente. Os sintomas de DTM foram avaliados com um questionário estruturado, e os sinais/sintomas clínicos foram avaliados no exame clínico. Para avaliar estresse, utilizou-se a escala analógica visual (VAS). A FMM foi mensurada com gnatodinamômetro, e o participante foi orientado a morder com o máximo esforço durante 5 segundos, duas vezes, com intervalo de aproximadamente 1 minuto, considerando-se os valores máximos. Os dados foram analisados pelo teste de Shapiro-Wilks, estatística descritiva, teste t pareado e independente, Mann-Whitney e exato de Fisher (p < 0,05). As mulheres do grupo DTMB apresentaram FMM menor que os homens do grupo DTMB e do grupo controle. A FMM entre os homens do grupo DTMB foi similar à do grupo controle. A proporção de mulheres no Grupo DTMB com dor muscular e em face/dentes/cabeça ao acordar foi significativamente maior do que a proporção de homens. As mulheres do grupo controle apresentaram escores do estresse significativamente menores. Concluiu-se que a FMM foi reduzida em mulheres com DTM e bruxismo devido ao maior número de sinais e sintomas. Os homens apresentaram maior FMM do que as mulheres, mas a presença de DTM e bruxismo não diminuiu significativamente a FMM. O estresse não influenciou a presença de DTM e bruxismo nos homens.

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