Revista do Instituto de Estudos Brasileiros (Jun 2024)
Da Bienal ao MAM, a trajetória de Maria Ricardina a Diná Lopes Coelho
Abstract
RESUMO Analisamos aqui a trajetória de Diná Lopes Coelho, enfatizando suas dificuldades e realizações como secretária-geral da Bienal de São Paulo e diretora do MAM-SP. Problematizamos sua atuação como articuladora, gestora cultural e curadora, assim como os desafios da avaliação de seu legado. Demonstramos que, apesar de sua participação ativa, Diná enfrentou o esquecimento e a desvalorização de sua influência, muitas vezes atribuída a qualidades “femininas” naturalizadas. A criação dos Panoramas é apresentada como uma de suas maiores contribuições, refletindo seu papel significativo, embora muitas vezes subestimado, no cenário artístico brasileiro.
Keywords