Revista Brasileira de Ortopedia (Oct 2015)

Artropatia de manguito: o que esperar do resultado funcional da artroplastia reversa?

  • Rodrigo Caldonazzo Fávaro,
  • Michel Abdulahad,
  • Salim Mussi Filho,
  • Rafael Valério,
  • Mauro José Superti

DOI
https://doi.org/10.1016/j.rbo.2015.04.007
Journal volume & issue
Vol. 50, no. 5
pp. 523 – 529

Abstract

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resumo Objetivo: Avaliar o resultado funcional da artroplastia reversa, suas complicações e relações com os tipos de lesões. Métodos: Foram tratados 27 ombros, de 26 mulheres e um homem. Os pacientes foram avalia dos pela escala funcional de UCLA. O modelo de implantes usado foi o Delta Xtend Depuy(r). As lesões foram classificadas segundo Seebauer para o grau de artropatia e Nerot para o notching. Resultado: Aidade média foi de 77,4 (67-89), o seguimento foi de 25,8 meses (6-51), o UCLA pré era de 10,1 (6-15) e o UCLA pós foi de 29,8 (22-35), com uma melhoria estatisticamente signi ficativa (p < 0,001). Pela classificação de Seebauer, cinco eram 1B, 19 eram 2 A e três eram 2 B. Tivemos 15 complicacões (55,5%), o notching foi o mais comum e ocorreu em 14 pacientes, nove deles grau I e cinco grau II, mas nenhum deles gerou instabilidade. Apenas uma paci ente (3,7%) teve complicação maior, com luxacão no pós-operatório imediato. Dois pacientes (7,4%) alegaram que não repetiriam o procedimento. Uma paciente (3,7%) foi submetida a revisão. Conclusão: A artroplastia reversa mostrou-se uma excelente opção para o tratamento de pacientes com artropatia do manguito rotador com baixo índice de complicações maio res. O notching é uma complicação frequente, mas que na maioria dos casos não apresenta repercussão clínica

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