Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (Nov 2021)

Dosimetria usada na crioterapia para recuperação muscular em atletas de endurance: uma revisão de escopo

  • Wendreson Barbosa Moraes,
  • Adriano Carvalho de Oliveira,
  • Johrdy Amilton da Costa Braga,
  • Hércules Lázaro Morais Campos,
  • Thiago Santos da Silva,
  • Thiago dos Santos Maciel

Journal volume & issue
Vol. 15, no. 96
pp. 173 – 181

Abstract

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Introdução: Os atletas de endurance são expostos a uma rotina dura de treinamento e competições que resultam na maioria das vezes em danos musculares que podem prejudicar o desempenho e expor o atleta a lesões musculoesqueléticas. A crioterapia é uma alternativa para recuperação desses atletas. Objetivos: Identificar quais modalidades de crioterapia e a dosimetria que são utilizadas para a recuperação muscular após exercício em praticantes de esportes de endurance. Materiais e Métodos: As buscas foram realizadas nas bases de dados: PubMed, BVS, SciELO e PEDro que foram publicados entre 2010 a maio de 2020. As análises dos artigos foram realizadas por dois autores de forma independente por meio dos critérios de elegibilidade e Escala PEDro. Resultados: Os estudos incluídos apontam que os recursos crioterapêuticos podem ser empregados na recuperação muscular pós exercício em atletas de endurance, pois promovem melhora nos níveis dos mascadores biológicos, no recrutamento muscular durante a contração voluntária máxima, percepção de esforço, dor e fadiga. Conclusão: Dentre os recursos crioterapêuticos, os mais eficazes descritos na literatura foram a crioimersão (aplicação de 5 à 18 minutos e temperatura de 5±1 à 12 °C), cabine criogênica (aplicação de 3 minutos e temperatura de -160°C) e câmara criostática (aplicação de 3 minutos e temperatura de -110°C).

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