Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Oct 2006)

Comparison of serology, antigenemia assay and the polymerase chain reaction for monitoring active cytomegalovirus infections in hematopoietic stem cell transplantation patients Estudo comparativo entre sorologia, antigenemia e reação em cadeia da polimerase para o monitoramento da infecção por citomegalovírus em pacientes receptores de transplantes de células progenitoras hematopoéticas

  • Sandra Helena Alves Bonon,
  • Cláudio Lúcio Rossi,
  • Cármino Antonio de Souza,
  • Afonso Celso Vigorito,
  • Sandra Cecília Botelho Costa

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46652006000500007
Journal volume & issue
Vol. 48, no. 5
pp. 275 – 278

Abstract

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Forty-six allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) patients were monitored for the presence of CMV antibodies, CMV-DNA and CMV antigens after transplantation. Immunoenzymatic serological tests were used to detect IgM and the increase in CMV IgG antibodies (increase IgG), a nested polymerase chain reaction (N-PCR) was used to detect CMV-DNA, and an antigenemia assay (AGM) was used to detect CMV antigens. The presence of CMV-IgM and/or CMV-increase IgG antibodies was detected in 12/46 (26.1%) patients, with a median time between HSCT and the detection of positive serology of 81.5 days. A positive AGM was detected in 24/46 (52.2%) patients, with a median time between HSCT and antigen detection of 62 days. Two or more consecutive positive N-PCR results were detected in 32/46 (69.5%) patients, with a median time between HSCT and the first positive PCR of 50.5 days. These results confirmed that AGM and mainly PCR are superior to serology for the early diagnosis of CMV infection. Six patients had CMV-IgM and/or CMV-increase IgG with a negative AGM (five cases) or N-PCR assay (one case). In five of these cases the serological markers were detected during the first 100 days after HSCT, the period of highest risk. These findings support the idea that serology may be useful for monitoring CMV infections in HSCT patients, especially when PCR is unavailable.Quarenta e seis pacientes receptores de transplantes de células progenitoras hematopoéticas (TCPH) foram monitorados em relação à infecção ativa por citomegalovírus (CMV). Testes sorológicos imunoenzimáticos foram utilizados para a detecção de anticorpos IgM e elevação significativa das concentrações de anticorpos IgG (aumento IgG), nested-PCR (N-PCR) foi utilizada para a detecção de CMV-DNA e antigenemia (AGM) para a detecção de antígenos virais. A presença de CMV-IgM e/ou CMV-aumento IgG foi detectada em 12/46 (26,1%) pacientes, sendo o tempo mediano entre o transplante e a detecção dos marcadores sorológicos de 81,5 dias; AGM positiva foi detectada em 24/46 (52,2%) pacientes, sendo o tempo mediano entre o transplante e a detecção de antígenos virais de 62 dias. Dois ou mais resultados positivos consecutivos de N-PCR foram detectados em 32/46 (69,5%) pacientes, sendo o tempo mediano entre o transplante e o primeiro teste positivo de 50,5 dias. Esses resultados confirmaram que a AGM e principalmente a PCR são superiores à sorologia, com relação ao diagnóstico da infecção pelo CMV. Seis pacientes apresentaram reações CMV-IgM positivas e/ou CMV-aumento IgG com reações negativas de AGM (cinco casos) ou N-PCR (um caso). Em cinco desses casos, os marcadores sorológicos foram detectados nos 100 primeiros dias após o transplante, considerado o período de maior risco. Esses resultados indicam que os testes sorológicos podem ser úteis no monitoramento da infecção por CMV após o transplante de células progenitoras hematopoéticas, principalmente quando a N-PCR não for disponível.

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