Revista Nova Paideia (Apr 2022)

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: AS CONCEPÇÕES SOCIAIS QUE INTERFEREM NAS QUESTÕES CURRICULARES COTIDIANAS

  • Silvana Azevedo Bastos

DOI
https://doi.org/10.36732/riep.vi.209
Journal volume & issue
Vol. 4, no. 3

Abstract

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Quando nos deparamos com a Educação de Jovens e Adultos-EJA estamos diante de um grupo de alunos que estão em busca da segunda chance. Na EJA nos deparamos com grande diversidade, são pessoas provindas dos mais distintos lugares e grupos sociais, de minorias, que são em número significativas, induzindo a equipe pedagógica a repensar as propostas didáticas. Seria trabalhar com um grupo variado e incluso neste mesmo grupo mais variedade ainda. A EJA sempre foi um reduto de Pessoas com Deficiência-PcD, passou a ser uma modalidade que está recebendo muitos idosos gradativamente, devido a longevidade do povo brasileiro. Na unidade focada, atualmente há matriculas de alunos provindos de abrigos. Entretanto temos que manter os discentes na sala de aula, independente do seu histórico social, combater a evasão com boa comunicação e artifícios pertinentes. A escola deve estar em prontidão para quem já possui seus dogmas, é necessário a flexibilidade, empatia e resiliência. Não podemos oferecer aos discentes da EJA, uma proposta pedagógica infantilizada, um currículo que não seja proporcional a sua maturidade cronológica e a sua experiência de vida, mas dentro do contexto social. A pandemia realçou a desigualdade social, evidenciou a grande defasagem no aprendizado, o Ensino Híbrido e Remoto permitiu o retrocesso e o abandono, em todos os segmentos, principalmente na EJA. Podemos imaginar tudo isso em uma escola localizada em um dos maiores loteamentos da América Latina.

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