Boletim de Indústria Animal (Jan 2014)

Pasto, Pasto suplementado e confinamento para novilhas leiteiras

  • Guilherme Paes Guaragna,
  • Antonio Lourenço Figueiredo,
  • Luiz Benito Gambini,
  • José Roberto Cosentino

Journal volume & issue
Vol. 43, no. 2

Abstract

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Três tratamentos com novilhas leiteiras foram testados durante 140 dias do período seco: A = pasto exclusivo deBrachiariadjecumtens; B = pasto de Brachiaria decumbens mais 2 kg/dia de concentrado com 20% de proteína bruta; C = confinamento em curral com silagem de milho à vontade e 2 kg de concentrado com 20% proteína bruta. Foram usadas doze novilhas HPB e doze do tipo mantiqueira (bimestiças com predominância da raça holandesa), com um ano de idade, em média. Após o início das chuvas, em outubro, todos os animais ficaram em pasto exclusivo por mais 140 dias. Foram obtidos os ganhos em peso de 27,75a; 8374b e 81,87bkg para os tratamentos A, B e C, para o período da seca, e 77,50a; 118,99° e 106,00abkg para o período global de 280 dias. Concluiu-se que: 1. Pastagem de Brachiaria decumbens (A) com boa disponibilidade de matéria seca produziu ganhos pequenos (200 g/dia) durante a seca. Embora tenha havido ganho compensatório parcial durante as águas, não houve recuperação do peso e de medidas em relação aos demais tratamentos. 2. Pastagem com matéria seca disponível e suplementada com 2 kg/cabeça/dia de concentrado com 20% de proteína bruta (B) foi a melhor maneira, de criar novilhas durante o inverno, tornando-as aptas a ganhos normais sob pastagem exclusiva durante a primavera e verão. 3. Embora raça não tenha sido um efeito importante, houve interação significativa (P < 0,01) raça x manejo para ganhos em perímetro torácico, comprovando a tendência de holandesas serem as melhores em confinamento e as mantiqueiras, em pasto.