Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Jun 2005)

Sinais de Babinski e Chaddock sem disfunção piramidal aparente Babinski and Chaddock signs without apparent pyramidal disfunction

  • Péricles Maranhão-Filho,
  • Eduardo Dib,
  • Rodrigo Gaspar Ribeiro

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-282X2005000300022
Journal volume & issue
Vol. 63, no. 2b
pp. 484 – 487

Abstract

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OBJETIVO: Verificar a presença dos sinais de Babinski e de Chaddock em cem pacientes sem história ou indícios clínicos de comprometimento da via piramidal, internados no Serviço de Clínica Médica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como objetivos secundários, observar a possível prevalência de um sinal sobre o outro, assim como a influência da posição da cabeça sobre as respostas obtidas. MÉTODO: Cada um dos sinais foi pesquisado por um único autor, utilizando o mesmo instrumento, estando os pacientes em decúbito dorsal e com a cabeça em três posições. RESULTADOS: Em dez pacientes (10%) obteve-se a resposta de extensão do hálux uni ou bilateral. O sinal de Babinski apresentou-se 18 vezes (40%) e o sinal de Chaddock 27 vezes (60%). CONCLUSÃO: O sinal de Chaddock foi o mais freqüente. As respostas anormais ocorreram duas vezes mais à esquerda e, aparentemente, não houve interferência da posição cefálica em relação às respostas obtidas.PURPOSE: The main objective of this study was to verify, in one hundred in-patients from the Serviço de Clínica Médica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro who did not have a history of clinical symptoms of pyramidal disfunction, the presence of the Babinski and Chaddock signs. As a secondary objective, we looked for a prevalence of one of the signs over the other, and the influence of the head position regarding the obtained responses. METHOD: The patients were examined while supine with their heads in three different positions. RESULTS: Out of the one hundred patients, ten of them (10%) showed hallux extension uni or bilateral. The Babinski sign was positive 18 times (40%), and the Chaddock sign was positive 27 times (60%). CONCLUSION: The Chaddock sign occurred more frequently than the Babinski sign, the abnormal reflex occurred twice as much on the left foot than the right, and apparently there was no interference regarding the head position in relation to the obtained results.

Keywords