Semina: Ciências Agrárias (May 2003)

Diagnosis of rabies in nonhematophagous bats in Campo Grande City, Mato Grosso do Sul Centro Oeste do Brazil: report cases/ <br> Diagnóstico da raiva em morcegos não hematófagos na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Centro Oeste do Brasil: descrição de casos

  • Italmar Teodorico Navarro,
  • Meire Becer,
  • Gisele Torres de Deus

DOI
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2003v24n1p171
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 1
pp. 171 – 176

Abstract

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Ecological alterations in the environment may have contributed significantly for the increase of nonhematophagous bats in urban perimeter. This migration has also brought the virus into the cities. This work aimed to describe rabies cases in bats caught from the urban areas of Campo Grande, Mato Gorsso do Sul – Center West Brazil. During the period of February the December of 2001,a total 526 bats were sent for rabies diagnosis. After the identification and classification of bats, fragments of brain, salivary gland and interscapular brown fat collected from each animal were submitted for direct fluorescent antibody (dFA) test and mouse inoculation test (MIT) for rabies diagnosis. Among the 526 sample examined, six (1.13%) were found positive for rabies by the both tests, and of theses, three belonged to insectivorous bats and the other three, frugivorous bats. Among the frugivorous bats, one was identified as the Artibeus fimbriatus. The presence of this species had never been reported in the city of Campo Grande, and this is also the first report of rabies in this species in our country.Alterações ecológicas nos ecossistemas silvestres tem contribuído significativamente para o aumento das colônias de morcegos não hematófagos no perímetro urbano. O presente trabalho tem por objetivo, descrever casos de raiva em morcegos não hematófagos no perímetro urbano de Campo Grande-MS, Brasil. No período de fevereiro a dezembro de 2001, foram estudados 526 morcegos não hematófagos. Amostras de sangue foram e tecido, de cada animal, que foram submetidas as provas de imunofluorescência direta (IFD) e prova biológica (inoculação em camundongos), para pesquisa do vírus rábico. De todas amostras examinadas, seis foram positivas para o vírus da raivas (1,13%), sendo três de morcegos frugívoros e três de insetívoros. Entre os morcegos frugívoros identificados, registra-se o Artibeus fimbriatus, sendo a primeira descrição desta espécie na cidade de Campo Grande e o primeiro caso de raiva citado na literatura científica nesta espécie, no Brasil.

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