Bionorte (Dec 2024)

Abordagem diagnóstica e terapêutica da válvula de uretra posterior

  • Marcelo José da Silva de Magalhães,
  • Mariane Cardoso Parrela,
  • Mariane Lutterbach Pereira de Almeida

DOI
https://doi.org/10.47822/bn.v13i2.986
Journal volume & issue
Vol. 13, no. 2

Abstract

Read online

Objetivo: realizar a descrição de um relato de caso de paciente com quadro clínico de válvula uretral posterior. Materiais e Método: o estudo foi elaborado por meio da coleta de informações presentes em relatórios, laudos, exames complementares e alta hospitalar em posse do responsável pelo paciente. Para a confecção da discussão, foram realizadas buscas, na plataforma PUBMED, de artigos abordando o tratamento de casos clínicos similares. Foram utilizados os descritores em português e inglês: child, urethral obstruction e congenital abnormalities. Para a seleção dos artigos, foram utilizados os critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, relatos de casos com tratamento com acompanhamento por, pelo menos, três meses. Os critérios de exclusão foram: artigos envolvendo adultos e conteúdo abordando apenas a fisiopatologia da doença. Relato de caso: gestante com 28 semanas e seis dias realizou exame ecográfico obstétrico que identificou pieloectasia renal e hidronefrose bilaterais em feto masculino. Optou-se por tratamento conservador até o pós-natal. O paciente nasceu a termo sem intercorrência, mas apresentou infecção do trato urinário (ITU) aos 12 meses, confirmada por exames laboratoriais. A ultrassonografia indicou válvula de uretra posterior, após confirmada por uretrocistografia miccional e retrógrada (UCM). Realizou-se ablação endoscópica primária de urgência. Após 15 dias, houve ITU e a repetição de UCM identificou alterações remanescentes, indicando necessidade de nova cirurgia. Conclusão: o diagnóstico precoce em período pós-natal promove impactos positivos na vida do paciente, visto que evita danos renais permanentes na criança.

Keywords