Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção (Sep 2019)

Perfil, sintomas e tratamento realizado em neonatos diagnosticados com sepse

  • Káriny de Medeiros,
  • Caroline Gonçalves Pustiglione Campos,
  • Thais Cristina Hermes,
  • Luciane Patricia Andreani Cabral,
  • Danielle Bordin

DOI
https://doi.org/10.17058/reci.v9i3.12752
Journal volume & issue
Vol. 9, no. 3

Abstract

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Justificativa e Objetivos: A sepse neonatal representa uma das principais causas de morbimortalidade em recém-nascidos. O presente estudo objetivou conhecer o perfil, os sinais, sintomas e o tratamento realizado em neonatos diagnosticados com sepse, segundo quadro clínico final (cura ou óbito). Métodos: pesquisa retrospectiva, quantitativa. Os dados foram coletados de prontuários físicos de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um Hospital Universitário (n=62). Os neonatos foram divididos em dois grupos: os que sobreviveram e os que vieram a óbito. Depois, foram comparados segundo características demográficas e de vida do neonato; sinais e sintomas; identificação de microrganismos e uso de medicamentos. Os dados foram analisados pelo teste Exato de Fisher (p≤0,05). Resultados: Dos neonatos com diagnóstico de sepse, 82% sobreviveram, dos quais prevaleceram significativamente os com mais de 30 semanas, que permaneceram na UTIN por mais de oito dias (p0,05). Conclusão: Os achados reforçam o conhecimento sobre o perfil dos neonatos com sepse e a importância do investimento em intervenções transversais durante o pré-natal, pós-parto e período neonatal, com vistas a reduzir as infecções neonatais e suas consequências. Descritores: Perfil de saúde. Sepse. Sepse neonatal. Recém-nascido.

Keywords