Revista Tempos e Espaços em Educação (May 2014)

Formação por Alternância em Sergipe: O Estudo da Escola Família Agrícola de Ladeirinhas

  • Juliana Franco de Melo,
  • Maria José Nascimento Soares,
  • Marizete Lucini

DOI
https://doi.org/10.20952/revtee.v0i0.2295
Journal volume & issue
Vol. 0, no. 0
pp. 71 – 81

Abstract

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As abordagens filosóficas conservacionista e protecionista atribuem o surgimento de inquietações sociais sobre os maus tratos infligidos aos animais não humanos em diversos países do ocidente, na transição do século XIX para o século XX. Este movimento social desafiou a visão hegemónica antropocêntrica, obteve a criação das primeiras áreas protegidas e organizou-se em associações de cidadãos, inquietos com o sofrimento animal, orientadas para a proteção, prestação de assistência e defesa dos animais não humanos, procurando melhorar as condições em que eram mantidos, pela implementação de várias medidas: aprovar leis de proteção animal, desenvolver projetos para educar a população em geral e sensibilizar as crianças, ajudar a suprimir os maus tratos e promover a adoção de boas práticas na relação quotidiana com os referidos seres vivos. Este trabalho pretende tornar visível o processo histórico de organização de associações de defesa dos animais em Portugal, seus objetivos e ação educativa, analisar algumas medidas propostas e perspetivar historicamente os debates atuais sobre educação ambiental e a proteção animal. A pesquisa teve por base o Zoophilo, os estatutos da Sociedade Protectora dos Animaes e da Liga Nacional de Defesa dos Animais, os pareceres e o projeto de lei por ela apresentado à Assembleia Constituinte de 1910.