Semina: Ciências Agrárias (Feb 2012)

Serum proteins variation in Nelore and Holstein calves from birth to six months<br>Variação de proteínas séricas em bezerros das raças nelore e holandesa do nascimento até os seis meses de vida

  • Odilon Vidotto,
  • Mara Regina Stipp Balarin,
  • Júlio Augusto Naylor Lisbôa,
  • Karina Keller Marques da Costa Flaiban,
  • Marcio Carvalho da Costa,
  • Evandro Doine Vettorato

Journal volume & issue
Vol. 33, no. Suplemento 2
pp. 3181 – 3190

Abstract

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Previous studies showed that Nelore calves’ active production of immunoglobulins is delayed compared to Canchim and Limousin calves, characterizing a possible physiologic difference between taurine and Zebu calves. In this study we compared serum proteins of Nelore and Holstein calves from birth to six months old. Blood samples were taken from 50 healthy calves (30 Nelore and 20 Holstein) in the following ages: 24 to 36 hours of life, and 15, 30, 60, 90, 120, 150 and 180 days. Serum total protein concentrations were measured by colorimetry; albumin, alfa, beta and gammaglobulin concentrations were measured by agarose gel electrophoresis; and IgG concentrations were estimated by the zinc sulphate turbidity test. A repeated measure ANOVA was used to test age effect. The passive transfer of immunity was successful in both breeds and the variation of serum proteins followed the normal pattern throughout the first six months of life. There were breed differences in serum gammaglobulin concentrations. The levels of gammaglobulin were higher at the end of the first day of life, and decreased to the lowest levels at 60 days in Nelore calves and 30 days in Holstein calves. The increase due to the active production of antibodies was precocious in Holstein calves (beginning at 60 days) and slower in Nelore calves (beginning at 90 days), demonstrating that Zebu calves can, in fact, develop active immunity capability later than taurine calves.Estudos anteriores comprovaram que a produção ativa de imunoglobulinas é mais tardia em bezerros Nelore do que nos das raças Canchim ou Limousin, caracterizando possível diferença fisiológica entre zebuínos e taurinos. Esse trabalho tem o objetivo de comparar o proteinograma sérico de bezerros Nelore e Holandeses até os seis meses de vida. Amostras de sangue foram colhidas de 50 bezerros aparentemente sadios, 30 da raça Nelore e 20 da raça Holandesa, entre 24 e 36 horas de vida e aos 15, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias. Determinaram-se as concentrações séricas de proteína total por colorimetria, das frações albumina, alfa, beta e gamaglobulinas por eletroforese em gel de agarose e de IgG estimada por meio do método de turvação pelo sulfato de zinco. Empregou-se a análise de variância de medidas repetidas. A transferência de imunidade passiva foi bem sucedida nos bezerros das duas raças e as variações das proteínas séricas obedeceram a um padrão de comportamento fisiológico ao longo dos seis primeiros meses de vida. A curva de variação das gamaglobulinas representou a principal diferença entre as raças. As concentrações mais elevadas ao término do primeiro dia de vida declinaram até os valores mais reduzidos aos 60 dias na raça Nelore e aos 30 dias na raça Holandesa. A elevação subsequente resultante da produção ativa de anticorpos foi mais precoce nos bezerros Holandeses (a partir dos 60 dias de vida) e mais tardia nos Nelore (a partir dos 90 dias de vida), o que indica que o desenvolvimento da capacidade de imunidade ativa pode ser de fato mais lento em zebuínos do que nos taurinos.

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