Acta Scientiae et Technicae (Dec 2017)

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  • Larissa Santos Vieira,
  • Ivyn Karla Lima-de-Sousa,
  • Tatiana Nascimento Docile,
  • Milena de Sousa Nascimento,
  • Ronaldo Figueiró

DOI
https://doi.org/10.17648/uezo-ast-v5i2.207
Journal volume & issue
Vol. 5, no. 2

Abstract

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Simulídeos são dípteros nematóceros pertencentes à classe Insecta, ordem Diptera e família Simuliidae, também conhecidos como piuns ou mais comumente chamados de borrachudos. São insetos holometábolos, completam seu ciclo biológico tanto em meio terrestre quanto em aquático e suas larvas estão entre os componentes mais numerosos dos ecossistemas lóticos, pois têm grande potencial colonizador. Os borrachudos são encontrados em água corrente de diferentes volumes, velocidades, temperatura, pH e altitude, a partir do nível do mar. Esses insetos trazem problemas à saúde, sendo vetores de doenças, e também afetam as áreas de turismo e agropecuárias, porém esses insetos são indicadores da qualidade da água. O estudo da bionomia dos simulídeos, que possuem importância veterinária, epidemiológica e turística, pois podem proporcionar informações vitais para programas de controle. Alguns fatores ambientais afetam sua distribuição como condições climáticas, a velocidade da água, a turbulência nos criadouros, a temperatura, teor de oxigênio dissolvido e a quantidade de compostos orgânicos. O presente trabalho teve como objetivo estudar a relação do tamanho corporal das larvas de Diptera: Simuliidae e a velocidade da correnteza, determinando se este fator do meso-habitat tem influência sobre a morfologia larvar. As coletas foram feitas em dois diferentes sítios de coleta, Brejo da Lapa e Alsene. O material coletado foi armazenado em tubos falcons contendo álcool etílico 95. Foi empregada uma regressão linear que demonstrou uma correlação positiva significativa forte, sugerindo que a velocidade da correnteza tem influência direta sobre o tamanho das larvas. A regressão linear apresentou uma correlação positiva significativa forte (F=7,299; R2=0,1191; P=0.0092), sugerindo que a velocidade da correnteza tem influência direta sobre o tamanho das larvas.