Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento (Feb 2022)
Relação do índice de massa corpórea com o nível de atividade física de acadêmicas da faculdade de nutrição de uma universidade do sudoeste Goiano
Abstract
A obesidade está entre os principais problemas de saúde pública da atualidade. A preocupação se deve, principalmente, pelo aumento descontrolado da sua prevalência nas últimas décadas, e às suas terríveis consequências, como um maior risco de desenvolvimento de doenças crônicas, como diabete mellitus, hipertensão arterial e dislipidemia. Sabe-se que uma das formas de evitar a obesidade é através da prática regular de atividade física. Nos jovens, na maioria das vezes, o que se observa é um alto índice de sedentarismo, facilitando o desenvolvimento de excesso de peso. O presente estudo teve como objetivo analisar o nível de atividade física, por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e a prevalência de obesidade e sobrepeso, por meio do cálculo do IMC, de acadêmicas regularmente matriculadas na faculdade de nutrição da Universidade de Rio Verde-UniRV, e compará-los, afim de investigar se existe uma relação entre eles, além de analisar esses índices em relação aos turnos de estudo. Como resultado, observou-se, por meio do IMC, que 15,4% das participantes apresentaram-se com sobrepeso, e nenhuma com obesidade. Além disso, quanto ao nível de atividade física, 43,1% das estudantes foram classificadas como insuficientemente ativas. Concluiu-se que não houve relação entre o IMC e o nível de atividade física dessas acadêmicas, porém, em relação aos turnos de estudo, no turno noturno, houve uma maior média de IMC, mas um menor índice de inatividade física, quando comparado ao turno matutino.