O usos sistemático de inseticidas, principalmente o BHC e o DDT, no combate aos mosquitos, induz o aparecimento de linhagens resistentes, de difícil controle sanitário. Além disso, os inseticidas poluem o meio ambiente, causando grandes danos ecológicos. Com o proposito de controlar biologicamente as populações de mosquitos nas bacias hidrográficas do município de São Paulo, os autores iniciaram uma série de estudos visando à introdução de uma espécie exótica de peixe larvófago, denominado peixe-do-paraíso (Macropodus opercularis). Os dados sugerem que essa espécie é adequada para combater eficazmente os mosquitos durante a fase aquática de seus ciclos vitais.