Revista Criação & Crítica (Nov 2013)

Babel de papel

  • Gloria Regina Alves de Carvalho Amaral,
  • Marcus Alexandre Motta

DOI
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i11p96-110
Journal volume & issue
no. 11

Abstract

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A densidade da leitura lida e traduzida nas palavras de um outro. A densidade que permite esboroar fronteiras: culturais, de gênero, de línguas. Referências que atravessam, narrativas deslocadas, discursos embaralhados. A Trilogia de Nova Iorque é a Babel de Paul Auster: a literatura, a crítica, a história, a arte. Apresentando, representando, reconhecendo a leitura como a grande possibilidade de abarcar em uma mesma torre as diferenças, os atrasos, as discrepâncias, mas também aos encontros e as relevâncias. Mais que ficção ou crítica, a trilogia, qual performance, parece teorizar a filosofia, ficcionalizar a teoria, filosofar com a literatura, historicizar a... Ou nada disso. Talvez, e apenas talvez, seja nada mais que um chamado para dançar com as palavras, seguir os fios dos fios que seguem seus traços...

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