Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Oct 1996)

Effects of non-specific immunopotentiators in experimental Schistosoma mansoni infection: II. Corynebacterium parvum Efeitos de imunopotenciadores não específicos na infecção experimental pelo Schistosoma mansoni: II. Corynebacterium parvum

  • Kirte M Teixeira,
  • Eridan M Coutinho,
  • Frederico G.C. Abath,
  • Silvia M.L. Montenegro

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46651996000500007
Journal volume & issue
Vol. 38, no. 5
pp. 359 – 364

Abstract

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The effects of Corynebacterium parvum on host protection, tissue reaction and "in vivo" chemotaxis in Schistosoma mansoni infected mice were studied. The C. parvum was given intraperitoneally using a dose of 0.7 mg, twice a week (for 4 weeks), thirty days before (prophylactic treatment) or after infection (curative treatment). The host protection was evaluated through the recovery of adult worms by liver perfusion and was lower in the prophylactic group as compared to the control group (p = 0.018), resulting in 44% protection. The "in vivo" leukocyte response in both prophylactic and curative groups was higher as compared to the infected/non treated group (p = 0.009 and p = 0.003, respectively). Tissue reactions were described in the experimental and control groups, but there were not remarkable differences among them. The possible biological implications and relevance of the findings for the defensive response of the host and control of schistosomiasis are discussed.Neste trabalho foram avaliados os efeitos do Corynebacterium parvum na proteção do hospedeiro, reação tecidual e quimiotaxia "in vivo" em camundongos infectados pelo S. mansoni. O C. parvum foi dado intraperitonealmente usando uma dose de 0,7 mg, duas vezes por semana (durante 04 semanas), 30 dias antes (tratamento profilático) e 30 dias após a infecção (tratamento curativo). A proteção do hospedeiro foi avaliada através da contagem de vermes adultos obtidos através da perfusão hepática de camundongos infectados e esse número foi bem menor no grupo profilático comparado ao grupo controle (p = 0,018), obtendo-se 44% de proteção. A resposta quimiotática "in vivo", nos grupos curativo e profilático, foi maior do que no grupo infectado/não tratado (p = 0,009 e p = 0,003, respectivamente). As reações teciduais foram descritas em todos os grupos, embora não tenha ocorrido diferenças marcantes entre eles. As possíveis implicações biológicas e a relevância dos achados para a resposta defensiva do hospedeiro e controle da esquistossomose são discutidas neste trabalho.

Keywords