Revista Portuguesa de Cardiologia (Aug 2024)

Validation of the SCORE2 risk prediction algorithm in a Portuguese population: A new model to estimate 10-year cardiovascular disease incidence in Europe

  • Margarida Temtem,
  • Maria Isabel Mendonça,
  • Marina Santos,
  • Débora Sá,
  • Francisco Sousa,
  • Sónia Freitas,
  • Sofia Borges,
  • Eva Henriques,
  • Mariana Rodrigues,
  • Carolina Soares,
  • Ricardo Rodrigues,
  • Marco Serrão,
  • António Drumond,
  • Ana Célia Sousa,
  • Roberto Palma Reis

Journal volume & issue
Vol. 43, no. 8
pp. 437 – 444

Abstract

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Introduction and Objectives: Subjects without cardiovascular (CV) disease (CVD) may suffer from subclinical atherosclerosis, and are at increased risk for atherosclerotic CV events (ASCVE). The ESC/EAS risk SCORE was updated by SCORE2, which estimates 10-year risk of fatal and non-fatal CVD in European populations aged 40–69 years without established CVD or diabetes. Our aim was to compare the two ESC/EAS risk scores and to validate SCORE2 in our population. Methods: A total of 1071 individuals (age 57.2±6.1 years; 75.2% male) without CVD or diabetes, from GENEMACOR study controls, were analyzed over 5.4±3.9 years. The population was stratified into risk categories according to the two scores, and the area under the ROC curve (AUC) and Harrell's C-index assessed the scores’ performance. Calibration was performed using the goodness-of-fit test, and occurrence of the first event assessed by Cox regression. Kaplan–Meier analysis estimated SCORE2 survival. Results: SCORE stratified subjects into four risk categories: low (7.4%), moderate (46.5%), high (25.3%) and very high (20.8%), and SCORE2 into three: low-to-moderate (24.7%), high (59.0%) and very high (16.2%). SCORE presented good discrimination for CV mortality (AUC=0.838; C-index=0.834, 95% CI: 0.728–0.940), as did SCORE2 for total CV events (AUC=0.744; C-index=0.728, 95% CI: 0.648–0.808). Calibration did not show a disparity between observed and expected ASCVE. The probability of ASCVE was eight times higher in very-high-risk SCORE2 (p=0.001), and three times in the high-risk group (p=0.049). Event-free survival was 99%, 90% and 72% in the low-to-moderate, high and very-high-risk categories, respectively (p<0.0001). Conclusions: SCORE2 improved population stratification by identifying higher-risk patients, enabling early preventive measures. It showed good discriminative ability for all ASCVE. Resumo: Introdução e objetivos: Indivíduos sem doença cardiovascular (DCV) sintomática podem sofrer de aterosclerose subclínica tendo risco de eventos cardiovasculares (ECV). O SCORE Europeu foi atualizado pelo SCORE2 que estima o risco de DCV fatal e não fatal a 10 anos, nos europeus entre 40 e 69 anos, sem DCV ou diabetes. O objetivo é comparar estes dois scores de risco, validando o SCORE2 na nossa população. Métodos: 1071 indivíduos (57,2 ± 6,1anos; 75,2% sexo masculino), sem DCV ou diabetes, foram seguidos durante 5,4 ± 3,9 anos e estratificados em categorias de risco. O poder discriminativo dos scores para ECV foi estimado pela área abaixo da curva ROC (AUC) e pelo índice C de Harrell. A calibração foi avaliada pelo Hosmer-Lemeshow; o risco de ocorrência do 1.° evento pela regressão de Cox. Kaplan-Meier estimou a sobrevivência do SCORE2. Resultados: O SCORE estratificou em quatro categorias de risco, baixo (7,4%), moderado (46,5%), alto (25,3%) e muito alto (20,8%) e o SCORE2 em três, baixo-a-moderado (24,7%), alto (59,0%) e muito alto (16,2%). O SCORE apresentou boa discriminação para mortalidade CV (AUC = 0,838; índiceC = 0,834) e o SCORE2 discriminou para a totalidade dos ECV (AUC = 0,744; índiceC = 0,728). A calibração foi adequada. A probabilidade de ECV aumentou oito vezes na categoria de muito alto risco (p = 0,001) e três vezes na de alto risco (p = 0,049). A sobrevivência livre de eventos foi 99%, 90% e 72% nas categorias de baixo-a-moderado, alto e muito alto risco, respetivamente (p < 0,0001). Conclusões: O SCORE2 melhorou a estratificação ao identificar indivíduos de maior risco, permitindo medidas preventivas precocemente. Mostrou boa capacidade discriminativa para ECV.

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