Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (Aug 2022)

Efeitos agudos de diferentes volumes de alongamento estático de antagonistas no desempenho de repetições de agonistas

  • Mayara Gomes Serra de Azevedo,
  • fhfreitas Fabio Henrique de Freitas,
  • Humberto Lameira Miranda

Journal volume & issue
Vol. 15, no. 99
pp. 587 – 593

Abstract

Read online

Introdução: os exercícios de alongamento têm sido utilizados, como parte integrante de uma sessão de treino, com o objetivo de promover melhoras no desempenho da força. Objetivo: investigar os efeitos agudos de diferentes volumes de alongamento estático (AE) de antagonistas no desempenho de repetições no exercício cadeira extensora. Materiais e métodos: a amostra foi composta por 12 homens (27.2 ± 8.0 anos de idade; 81.0 ± 9.2 kg de massa corporal; 180 ± 0.1 cm de estatura; 26.1 ± 2.5 kg/m2 de índice de massa corporal). Foram realizadas seis visitas com intervalos de 48 a 72 horas entre elas. Nas três primeiras visitas, foram realizados: a) preenchimento do par-Q e TCLE; b) medidas antropométricas; c) familiarização; d) teste e reteste de 15 RM. Nas demais visitas, foram realizados os protocolos experimentais: 1) protocolo tradicional (TRAD) - sem AE prévio e execução da cadeira extensora; 2) protocolo de AE de antagonistas com volume reduzido (AE30) e posterior execução da cadeira extensora; 3) protocolo de AE de antagonistas com volume ampliado (AE60) e posterior execução da cadeira extensora. Discussão: o principal achado do presente estudo foi observar que os exercícios de AE de antagonistas, independente do volume, não interferiu nem de forma positiva nem negativa, no desempenho de repetições de agonistas. Resultados: não foram observadas diferenças significativas entre os protocolos experimentais. Conclusão: a utilização de exercícios de AE de antagonistas, independente do volume, não influenciou, quer seja de forma positiva ou negativa, no desempenho da força de agonistas.

Keywords