Revista Portuguesa de Cardiologia (Oct 2019)

KAsH: A new tool to predict in-hospital mortality in patients with myocardial infarction

  • Joel Ponte Monteiro,
  • Ricardo Costa Rodrigues,
  • Micaela Neto,
  • João Adriano Sousa,
  • Flávio Mendonça,
  • Marco Gomes Serrão,
  • Nuno Santos,
  • Bruno Silva,
  • Ana Paula Faria,
  • Décio Pereira,
  • Eva Henriques,
  • António Drumond Freitas,
  • Isabel Mendonça

Journal volume & issue
Vol. 38, no. 10
pp. 681 – 688

Abstract

Read online

Introduction: Complex risk scores have limited applicability in the assessment of patients with myocardial infarction (MI). In this work, the authors aimed to develop a simple to use clinical score to stratify the in-hospital mortality risk of patients with MI at first medical contact. Methods: In this single-center prospective registry assessing 1504 consecutively admitted patients with MI, the strongest predictors of in-hospital mortality were selected through multivariate logistic regression. The KAsH score was developed according to the following formula: KAsH=(Killip class×Age×Heart rate)/systolic blood pressure. Its predictive power was compared to previously validated scores using the DeLong test. The score was categorized and further compared to the Killip classification. Results: The KAsH score displayed excellent predictive power for in-hospital mortality, superior to other well-validated risk scores (AUC: KAsH 0.861 vs. GRACE 0.773, p<0.001) and robust in subgroup analysis. KAsH maintained its predictive capacity after adjustment for multiple confounding factors such as diabetes, heart failure, mechanical complications and bleeding (OR 1.004, 95% CI 1.001-1.008, p=0.012) and reclassified 81.5% of patients into a better risk category compared to the Killip classification.KAsH's categorization displayed excellent mortality discrimination (KAsH 1: 1.0%, KAsH 2: 8.1%, KAsH 3: 20.4%, KAsH 4: 55.2%) and better mortality prediction than the Killip classification (AUC: KAsH 0.839 vs. Killip 0.775, p<0.0001). Conclusion: KAsH, an easy to use score calculated at first medical contact with patients with MI, displays better predictive power for in-hospital mortality than existing scores. Resumo: Introdução: A complexidade de scores de risco limita a sua aplicabilidade na avaliação inicial do doente com enfarte agudo do miocárdio (EAM). Pretende-se desenvolver um score clínico simples para estratificação do risco de mortalidade hospitalar na avaliação imediata destes doentes. Métodos: Estudo prospetivo, unicêntrico, com avaliação de 1504 doentes consecutivos admitidos com EAM. Regressão logística multivariada selecionou as variáveis clínicas com maior capacidade preditiva de mortalidade hospitalar. O score foi desenvolvido de acordo com a seguinte fórmula: KAsH=(Classe Killip-Kimball×Idade×Frequência Cardíaca)/Pressão Arterial Sistólica. A sua capacidade preditiva foi comparada pelo teste De Long com outros scores previamente validados. O score foi categorizado e comparado com a classificação de Killip-Kimbal. Resultados: O KAsH apresentou uma excelente capacidade preditiva de mortalidade hospitalar, superior à dos outros scores avaliados (AUC: KAsH 0,861 vs. GRACE 0,773, p<0,001), robusto na análise de subgrupos. O score manteve capacidade de predição independente da presença de vários fatores de confundimento, como diabetes tipo dois, insuficiência cardíaca, complicações mecânicas ou hemorrágicas, entre outros (OR 1,004, IC 1,002-1,008, p=0,012) e reclassificou 81,5% dos doentes para um melhor estrato de risco comparativamente à classe de Killip-Kimbal. A categorização apresenta uma excelente discriminação da mortalidade (K1 – 1,0%, K2 – 8,1%, K3 – 20,4%, K4 – 55,2%) e um incremento significativo face à classificação de Killip-Kimbal (AUC: KAsH 0,839 versus Killip 0,775, p<0,0001). Conclusão: O KAsH, rapidamente calculado na avaliação primária do doente com EAM, revela melhor capacidade preditiva e discriminativa de mortalidade hospitalar do que os scores existentes. Keywords: Myocardial infarction, Prognosis, Mortality, Risk score, Palavras-chave: Enfarte agudo do miocárdio, Prognóstico, Mortalidade, Score de risco