Um dos mais importantes impactos biofísicos resultantes da visitação em áreas protegidas é a erosão e a perda de solos, que está relacionada com a pluviosidade e com a declividade das trilhas do local, dentre outros aspectos. No presente trabalho utilizamos ferramentas de geoprocessamento para estimar a declividade de trilhas do Parque Nacional da Tijuca, correlacionando esta informação com possíveis impactos sobre a erosão do solo e com o sistema de graduação de dificuldade de trilhas da unidade. Nossos dados mostraram que as trilhas do Parque Nacional da Tijuca apresentam em geral declividades bastante superiores ao que a literatura considera sustentável, bem como mostraram que as classes de dificuldade, ao contrário do esperado, não apresentam correlação com a declividade de trilhas.