Jornal de Pediatria (Versão em Português) (Jul 2020)

Bladder and bowel symptoms experienced by children with osteogenesis imperfecta

  • Gisele Martins,
  • Maia Siedlikowski,
  • Anna Kristina Silva Coelho,
  • Frank Rauch,
  • Argerie Tsimicalis

Journal volume & issue
Vol. 96, no. 4
pp. 472 – 478

Abstract

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Objective: To estimate the prevalence and presentation of bladder, bowel, and combined bladder and bowel symptoms experienced by children with osteogenesis imperfecta and to describe the socio‐demographic and clinical profile of these children. Method: A descriptive study was conducted with a convenience sample of parent‐child pairs of toilet‐trained children aged from 3 to 18 years. Pairs were interviewed using three tools: (1) Socio‐Demographic and Clinical Questionnaire; (2) Dysfunctional Voiding Scoring System; (3) Rome III Criteria along with the Bristol Stool Scale. Data were stratified by socio‐demographic and clinical variables and analyzed using descriptive statistics. Results: Thirty‐one parent‐child pairs participated in the study; 38.7% (n = 12) children reported bowel symptoms, 19.4% (n = 6) reported a combination of bladder issues (such as holding maneuvers and urgency) and bowel symptoms (such as hard or painful bowel movements and large diameter stools). There were no reports of isolated bladder issues. Among the child participants, 16 (51.7%) identified as female and 20 (64.5%) were 5–14 years old. The most prevalent type of osteogenesis imperfecta was type III (n = 12; 38.7%) and eight (25.8%) children reported using a wheelchair. Conclusion: This is the first study to examine the prevalence and presentation of bladder, bowel, and combined bladder and bowel symptoms in children with osteogenesis imperfecta, offering a preliminary socio‐demographic and clinical profile of these children. This research is an important step toward effective screening, detection, and access to care and treatment, especially for clinicians working with this group of very fragile patients. Resumo: Objetivo: Estimar a prevalência e a apresentação de sintomas urinários, intestinais e urinários e intestinais combinados sofridos por crianças com osteogênese imperfeita e descrever o perfil sociodemográfico e clínico dessas crianças. Método: Foi realizado um estudo descritivo com uma amostra de conveniência de pares de pais‐filhos de crianças treinadas para usar o banheiro com idades entre três e 18 anos. Os pares foram entrevistados utilizando três instrumentos: 1) o Questionário Sociodemográfico e Clínico; 2) o questionário Dysfunctional Voiding Scoring System; 3) os Critérios de Roma III juntamente com a Escala de Bristol para Consistência de Fezes. Os dados foram estratificados por variáveis sociodemográficas e clínicas e analisados com estatísticas descritivas. Resultados: Participaram do estudo 31 pares de pais‐filhos, 38,7% (n = 12) crianças relataram sintomas intestinais, 19,4% (n = 6) relataram uma combinação de problemas urinários (como segurar e urgência miccional) e sintomas intestinais (como fezes duras ou evacuações dolorosas e fezes de grande dimensão). Não houve relatos de problemas urinários isolados. Entre as crianças, 16 (51,7%) eram meninas e 20 (64,5%) tinham entre 5 e 14 anos. O tipo mais prevalente de osteogênese imperfeita foi o III (n = 12; 38,7%) e 8 (25,8%) crianças relataram usar cadeira de rodas. Conclusão: Este é o primeiro estudo a examinar a prevalência e a apresentação de sintomas urinários, intestinais e urinários e intestinais combinados em crianças com osteogênese imperfeita e que mostra um perfil sociodemográfico e clínico preliminar dessas crianças. Nossa pesquisa é um passo importante com relação ao efetivo rastreamento, detecção e acesso ao cuidado e tratamento, principalmente para os profissionais de saúde que trabalham com esse grupo de pacientes tão frágeis.

Keywords