Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Dec 2012)

Off-pump versus on-pump coronary artery bypass surgery: meta-analysis and meta-regression of 13,524 patients from randomized trials Cirurgia de revascularização miocárdica com CEC versus sem CEC: meta-análise e meta-regressão de 13.524 pacientes de estudos randomizados

  • Michel Pompeu Barros de Oliveira Sá,
  • Paulo Ernando Ferraz,
  • Rodrigo Renda Escobar,
  • Wendell Nunes Martins,
  • Pablo César Lustosa,
  • Eliobas de Oliveira Nunes,
  • Frederico Pires Vasconcelos,
  • Ricardo Carvalho Lima

Journal volume & issue
Vol. 27, no. 4
pp. 631 – 641

Abstract

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BACKGROUND: Most recent published meta-analysis of randomized controlled trials (RCTs) showed that off-pump coronary artery bypass graft surgery (CABG) reduces incidence of stroke by 30% compared with on-pump CABG, but showed no difference in other outcomes. New RCTs were published, indicating need of new meta-analysis to investigate pooled results adding these further studies. METHODS: MEDLINE, EMBASE, CENTRAL/CCTR, SciELO, LILACS, Google Scholar and reference lists of relevant articles were searched for RCTs that compared outcomes (30-day mortality for all-cause, myocardial infarction or stroke) between off-pump versus on-pump CABG until May 2012. The principal summary measures were relative risk (RR) with 95% Confidence Interval (CI) and P values (considered statistically significant when INTRODUÇÃO: A meta-análise mais recente de estudos randomizados controlados (ERC) mostrou que cirurgia de revascularização (CRM) sem circulação extracorpórea (CEC) reduz a incidência de acidente vascular cerebral em 30% em comparação com CRM com CEC, mas não mostrou diferença em outros resultados. Novos ERCs foram publicados, indicando necessidade de nova meta-análise para investigar resultados agrupados adicionando esses estudos. MÉTODOS: MEDLINE, EMBASE, CENTRAL / CCTR, SciELO, LILACS, Google Scholar e listas de referências de artigos relevantes foram pesquisados para ERCs que compararam os resultados de 30 dias (mortalidade por todas as causas, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral - AVC) entre CRM com CEC versus sem CEC até maio de 2012. As medidas sumárias principais foram o risco relativo (RR) com intervalo de confiança de 95% (IC) e os valores de P (considerado estatisticamente significativo quando <0,05). Os RR foram combinados entre os estudos usando modelo de efeito randômico de DerSimonian-Laird. Meta-análise e meta-regressão foram concluídas usando o software versão Meta-Análise Abrangente 2 (Biostat Inc., Englewood, Nova Jersey, EUA). RESULTADOS: Quarenta e sete ERCs foram identificados e incluíram 13.524 pacientes (6.758 sem CEC e 6.766 com CEC). Não houve diferença significativa entre CRM com CEC e sem CEC no RR de mortalidade em 30 dias ou infarto do miocárdio, mas houve diferença em favor da CRM sem CEC no desfecho AVC (RR 0,793, IC 95% 0,660-0,920, P = 0,049). Não foi observado importante heterogeneidade dos efeitos sobre qualquer resultado, mas observou-se um viés de publicação sobre o desfecho "AVC". Meta-regressão não demonstrou influência do sexo feminino, o número de pontes ou idade nos resultados. CONCLUSÃO: CRM sem uso da CEC reduz a incidência de acidente vascular cerebral pós-operatória de 20,7% e não tem efeito significativo sobre a mortalidade ou infarto do miocárdio em comparação com CRM com CEC. Sexo do paciente, número de enxertos realizados e idade não parecem explicar o efeito de RM sem CEC sobre a mortalidade, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, respectivamente.

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