A fotografia documental, na condição de registro da realidade, é provida de intencionalidades operacionalizadas por técnica. Este artigo contextualiza a fotografia documental sob a perspectiva da construção de uma relação afetiva entre fotógrafo e fotografado, superando as categorizações de objeto, projeto e imagem revelada, ao mesmo tempo em que propõe a concepção do processo fotográfico humanizador, elemento político-estético de desconstrução da invisibilidade ideológica a que são submetidos setores marginalizados da sociedade.