Semina: Ciências Agrárias (Jan 2022)

Uso de bioestimulantes em capim-elefante cultivar Napier

  • Estela Pezenti,
  • Marcio dos Santos Pedreira,
  • Sérgio Augusto de Albuquerque Fernandes,
  • Moizéis Silva Nery,
  • André da Cunha Peixoto Vitor,
  • Abias Santos Silva,
  • Barbara Louise Pacheco Ramos

DOI
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2022v43n1p91
Journal volume & issue
Vol. 43, no. 1

Abstract

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Objetivou-se avaliar o crescimento, a produtividade, a composição bromatológica e a degradabilidade in situ do capim-elefante cv. Napier (Pennisetum purpureum). Foram efetuados cinco diferentes protocolos de pulverização com bioestimulantes: Controle - nenhuma aplicação, 1BR - biorregulador aos 7 dias; 2BR - biorregulador aos 7 dias, biorregulador e adubação foliar aos 20 dias; 2BR2 - biorregulador aos 7 dias, biorregulador e adubação foliar aos 20 dias, inibidor de etileno aos 30 dias; 3BR - biorregulador aos 7 dias, biorregulador e adubação foliar aos 20 dias, inibidor de etileno e biorregulador aos 30 dias. Foi realizado o corte de uniformização do capim a 15 centímetros de altura, sendo a colheita efetuada aos 70 dias de rebrota. A área experimental foi dividida em dois blocos de acordo com a declividade. Foram utilizadas 90 parcelas, totalizando 4.608 m2 de área. Cada parcela foi composta por quatro linhas de quatro metros cada, com espaço entrelinhas de 80 centímetros. Os dados foram avaliados quanto à composição química, características morfológicas e digestibilidade da forragem. O protocolo 3BR, com mais aplicações à base de biorreguladores, resultou em dossel maior (9,78%) e maior altura de caule (9,58%) em relação ao grupo controle, bem como os tratamentos 2BR e 2BR2 promoveram aumento da altura de caule em 6,5% se comparado com tratamento controle. A melhoria no valor nutricional do Pennisetum purpureum cv. Napier se deu em função da elevação no teor de proteína bruta (PB) de 17,55% em relação ao grupo controle com o protocolo 3BR. Houve aumento da degradabilidade efetiva da matéria seca (MS) para os tratamentos 2BR2 e 3BR. A aplicação dos protocolos de bioestimulantes aumentou a degradabilidade potencial da fibra em detergente neutro (FDN) (+4,1%), com maior resposta para o tratamento 2BR2 em relação ao tratamento controle. Os protocolos de bioestimulantes elevam a altura do dossel e do caule e incrementam o teor de PB. A aplicação de biorregulador, associado à adubação foliar e inibidor de etileno melhora a degradabilidade efetiva da MS e FDN e a degradabilidade potencial da FDN do Pennisetum purpureum cv. Napier cortado aos 70 dias de rebrota.

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