Anatomia cardíaca e ramificações da aorta em macaco-prego (Sapajus apella)
Daniely Figueiró Silva Furtado,
Luanna Dienyfer Prata Vasconcelos,
Érika Branco,
Ana Rita Lima
Affiliations
Daniely Figueiró Silva Furtado
Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal (LaPMA)- Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amaznia (UFRA), Belém, Pará, Brasil. Av. Presidente Tancredo Neves, nº 2501 – Montese. CEP: 66.077-530
Luanna Dienyfer Prata Vasconcelos
Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal (LaPMA)- Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amaznia (UFRA), Belém, Pará, Brasil. Av. Presidente Tancredo Neves, nº 2501 – Montese. CEP: 66.077-530
Érika Branco
Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal (LaPMA)- Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amaznia (UFRA), Belém, Pará, Brasil. Av. Presidente Tancredo Neves, nº 2501 – Montese. CEP: 66.077-530
Ana Rita Lima
Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal (LaPMA)- Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural da Amaznia (UFRA), Belém, Pará, Brasil. Av. Presidente Tancredo Neves, nº 2501 – Montese. CEP: 66.077-530
O objetivo do presente trabalho foi descrever a anatomia cardíaca da espécie Sapajus apella, fazendo um estudo da morfologia e irrigação cardíaca, aorta abdominal e suas ramificações em duas fêmeas e dois machos desta espécie. Os animais foram dissecados em nível de arco aórtico, o qual foi canulado e nele injetado solução de látex Neoprene 650, corado com pigmento vermelho. Em seguida, foram fixados em solução aquosa de formoldeído a 10%. O coração dos exemplares analisados apresentava-se perfeitamente envolto pelo pericárdio, com a base do órgão na altura da terceira costela e localização dorsal. A morfologia interna do coração e suas ramificações revelam grande parte de suas estruturas-padrões descritas na literatura. As ramificações da aorta abdominal mostraram-se semelhantes às de outras espécies já descritas na literatura, apresentando como primeiro ramo a artéria celíaca, que se trifurcou de maneira clássica em gástrica esquerda, esplênica e hepática. O ramo seguinte foi o da artéria mesentérica cranial, seguido das artérias renais e mesentérica caudal. A região terminal da aorta originou as ilíacas externas e internas e, por fim, a sacral mediana, que estava ausente em um dos animais analisados.