Revista Portuguesa de Cardiologia (Aug 2022)

Outcomes of radiofrequency catheter ablation for persistent and long-standing persistent atrial fibrillation

  • André Azul Freitas,
  • Pedro A. Sousa,
  • Luís Elvas,
  • Lino Gonçalves

Journal volume & issue
Vol. 41, no. 8
pp. 637 – 645

Abstract

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Objective: To assess one-year outcomes in patients with persistent and long-standing persistent atrial fibrillation (AF) treated by catheter ablation. Methods: A retrospective observational study was conducted of consecutive patients referred for catheter ablation of persistent or long-standing persistent AF between May 2016 and October 2018. Patients underwent two different ablation strategies: pulmonary vein isolation (PVI) plus complex fractionated atrial electrograms (CFAE) (from May 2016 to June 2017) or a tailored approach (from July 2017 to October 2018). The overall recurrence rate at one year was analyzed. The secondary endpoint was arrhythmia recurrence according to the type of AF (persistent vs. long-standing persistent AF) and according to the ablation strategy employed. Results: During the study period, 67 patients were included (40% with long-standing persistent AF). During a mean follow-up of 16±6 months, 27% of the patients had arrhythmia recurrence. Patients with long-standing persistent AF had a higher recurrence rate than those with persistent AF (44.4% vs. 15%, p=0.006), while patients who underwent a tailored approach presented better outcomes than those undergoing PVI plus CFAE ablation (17.5% vs. 40.7%, p=0.024). Ablation strategy (HR 6.457 [1.399-29.811], p=0.017), time in continuous AF (HR 1.191 [1.043-1.259], p=0.010) and left atrial volume index (HR 1.160 [1.054-1.276], p=0.002) were independent predictors of arrhythmia recurrence. Conclusion: Catheter ablation is an effective treatment for patients with persistent and long-standing persistent AF. Patients with persistent AF and those undergoing a tailored approach presented lower arrhythmia recurrence. Resumo: Objetivo: Avaliar os resultados a um ano da ablação por cateter na fibrilhação auricular (FA) persistente e persistente de longa duração. Métodos: Estudo retrospetivo observacional de doentes referenciados para a ablação de FA persistente e persistente de longa duração de maio de 2016 a outubro de 2018. Os doentes foram submetidos a duas estratégias: isolamento de veias pulmonares (PVI) e ablação de eletrogramas auriculares fracionados e complexos (CFAE) (de maio de 2016 a junho de 2017) ou a uma abordagem individualizada (de julho de 2017 a outubro de 2018). Foi avaliada a taxa de recidiva a um ano de seguimento. Os objetivos secundários consistiram na avaliação da taxa de recidiva de acordo com o tipo de FA (persistente versus persistente de longa duração) e de acordo com a estratégia de ablação realizada. Resultados: Durante o período de estudo, 67 doentes foram incluídos (40% dos quais com FA persistente de longa duração). Durante o seguimento médio de 16±6 meses, observou-se recorrência de arritmia em 27% dos doentes. Os doentes com FA persistente de longa duração apresentaram uma maior taxa de recidiva comparativamente aos doentes com FA persistente (44,4% versus 15%, p=0,006). Por sua vez, os doentes submetidos a uma abordagem individualizada apresentaram uma menor recidiva de arritmia, em comparação com os doentes submetidos a PVI+CFAE (17,5% versus 40,7%, p=0,024). A estratégia de ablação (HR 6,457 [1,399–29,811] p=0,017), o tempo em FA (HR 1,191 [1,043–1,259] p=0,010) e o volume indexado da aurícula esquerda (HR 1,160 [1,054–1,276] p=0,002) foram preditores independentes de recidiva de arritmia. Conclusão: A ablação por cateter é um procedimento eficaz em doentes com FA persistente e persistente de longa duração. Doentes submetidos a uma ablação individualizada e doentes com FA persistente apresentaram uma menor taxa de recidiva.

Keywords