Pubvet (Apr 2019)
Hidroterapia e/ou eletroterapia no reparo tecidual de ratos denervados
Abstract
Traumatismos que acarretam em distúrbios nos nervos resultando em atrofia, afetando tanto fibras musculares lentas quanto rápidas, resultando na diminuição do diâmetro destas fibras e da força muscular. As principais características das alterações no sistema musculoesquelético dizem respeito à diminuição da massa muscular e óssea. As relações existentes entre atividade de modelamento do osso e ação bombeadora dos músculos podem ser calculadas a partir de experimentos com denervação. Em contrapartida à atrofia muscular, este estudo tem como hipótese que a denervação causa atrofia muscular, e que a eletroterapia e a hidroterapia podem restaurar os danos causados por esta denervação. Assim, é objetivo deste estudo testar estas hipóteses pela histomorfometria dos músculos extensor digital longo e flexor digital superficial e por análises biomecânicas e densitométricas das tíbias correspondentes. Foram utilizados 40 ratos Wistar, dividido em: GC-controle; GD-submetido à denervação; GH-submetido à denervação e hidroterapia; GHE-submetido à denervação, hidroterapia seguida de eletroterapia e GE-submetido à denervação e eletroterapia. Foram realizadas 20 sessões de tratamento para cada grupo, 5 sessões por semana. Os animais foram sacrificados e tiveram seus membros pélvicos dissecados para observar a massa, diâmetro e quantidade de fibras musculares e, também densidade, conteúdo mineral e parâmetros mecânicos de tíbia. Todos os dados passaram por análise estatística descritiva – Média, Desvio Padrão e Coeficiente de Variância – ANOVA e teste de Tukey para comparação dois a dois, com nível de significância de 5%. Pode-se concluir diante da metodologia aplicada, que a denervação provoca diminuição nas propriedades musculares, causando atrofia muscular, no entanto não acarreta perdas nas propriedades ósseas e que o uso da eletroterapia foi capaz de reverter a quantidade das fibras.
Keywords